terça-feira, 31 de julho de 2012

Em Juiz de Fora, fim da sacola plástica é adiado para 2014


Ficou para 2014 o fim do uso de embalagens e sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviço de Juiz de Fora. O prefeito Custódio Mattos (PSDB) sancionou a lei que dilatou o prazo, até 31 de dezembro de 2013, para que as empresas se adéquem à legislação que já havia sido aprovada em 2009 e que dava fim às sacolas plásticas na cidade. O tempo de adequação se esgotaria no próximo dia 4 de agosto. O que se percebe, por enquanto, é que a maioria dos consumidores ainda não adotou as sacolas de tecido ou as caixas de papelão como forma de carregar as compras. Por parte da Prefeitura, também não houve e não está prevista, para este ano, campanhas de conscientização.
Conforme o autor das leis que tratam desse assunto, vereador Júlio Gasparette (PMDB), a prorrogação visa a dar mais tempo para que a cidade discuta as melhores alternativas. "Os Ministérios Públicos de vários municípios pediram a suspensão das leis nesses locais, porque esse tema ainda está sendo discutido em nível nacional. Aqui em Juiz de Fora, houve um pedido por parte das empresas que fabricam as sacolas, dos supermercados e da própria sociedade. Além disso, há um projeto em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas sobre esse tema. Então, é preciso que tenhamos uma noção melhor para, se preciso, darmos nova redação à lei."
A Associação Mineira de Supermercados (Amis) comemorou a decisão. "Experiências que mudam hábitos da população precisam estar bem alinhadas. É preciso dar um passo certeiro para que as pessoas possam confiar e adotem aquela medida", justifica o superintendente da Amis, Adilson Rodrigues.
O superintendente do Sindicomércio de Juiz de Fora, Sérgio Costa de Paula, também celebrou a dilatação do prazo. "Já tínhamos prevenido o comércio sobre a entrada da lei em vigor. Mas, evidentemente, como sindicato empregador, ficamos satisfeitos com a alteração, pois muitos lojistas ainda têm grande estoque de sacolas plásticas."
Iniciativas isoladas

Independentemente de legislação, alguns juiz-foranos já se habituaram a trocar as sacolas plásticas. Há quase três anos usando as reutilizáveis, a aposentada Maria das Graças Nogueira Campos, 57 anos, coleciona oito modelos diferentes em casa. Dependendo do tamanho da compra que pretende fazer, ela leva a quantidade de sacolas necessárias. "A lei até poderia ajudar, mas acho que vai da educação da própria pessoa", opina.
Outra aposentada, Sueli Torres, 63, aderiu à bolsa de tecido há um ano. Ela defende, no entanto, que as sacolas de plástico não sejam totalmente abolidas. "É preciso bom senso. Alguns produtos que soltam água, como as carnes, precisam ser levados em sacola de plástico."
Em Belo Horizonte, estima-se que 97% dos estabelecimentos tenham abolido as sacolas plásticas em um ano, depois que uma lei municipal entrou em vigor na capital.

Via: Tribuna de Minas

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ministério Público proíbe venda de sacolas plásticas no comércio de Belo Horizonte


A Lei que determinou a suspensão da distribuição gratuita de sacolas foi questionada depois que estudos comprovaram que as embalagens vendidas a R$0,19 na capital não são totalmente biodegradáveis

Estabelecimentos comerciais de Belo Horizonte estão proibidos de vender sacolas plásticas a partir da próxima quarta-feira, 1º de agosto. Através do Procon-MG, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) expediu decisão administrativa cautelar proibindo a venda.

Sacolas plásticas deixaram de ser distribuídas gratuitamente na capital desde de 18 de abil de 2011, em cumprimento da Lei Municipal nº 9.529. Promulgada com o intuito de preservar o meio ambiente, a lei foi questionada quando foram divulgados estudos que comprovaram que algumas sacolas não eram biodegradáveis, como era recomendado. Entretanto, mesmo que as sacolas atendam às normas de composição estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), foi constadado que haverá agressão ao meio ambiente pois não há usinas de compostagem na capital.

Para o promotor de Justiça Amauri Artimos da Matta, há a possibilidade de os consumidores estarem sendo vítimas de propaganda enganosa a cada venda de sacola biodegradável, "quer pela distribuição de sacolas falsificadas no comércio, quer pela necessidade de descarte em usina de compostagem não existente no município, para se obter as vantagens a ela atribuídas, consideradas na lei e decreto municipais", afirma. 

Outro ponto discutido é o lucro dos supermercados com a venda destas sacolas. Autor do requerimento que corre na Assembleia que discute o assunto, o deputado Alencar da Silveira Junior (PDT), defende a punição aos centros de compras que lucraram com a implantação da lei. Ele explica que foi feito um estudo que revelou um lucro de aproximadamente R$ 8 milhões com a venda das sacolinhas e depois que 157 milhões de sacolas deixaram de circular no comércio de Belo Horizonte. 

"Essa nova realidade do mercado - inspirada numa suposta proteção ambiental - teve, como efeito colateral, a formação de cartel e a lesão a outros princípios de ordem econômica, como a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do consumidor", diz o promotor de Justiça. 

Amis

A Associação Mineira de Supermercados (AMIS), por meio de um comunicado, disse que fará uma reunião na segunda-feira para avaliar a decisão do promotor. De acordo com a entidade 'o promotor deixou claro que não será obrigatória a distribuição gratuita das sacolas biodegradáveis'. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Vereadores aprovam e sacolas plásticas não poderão ser cobradas em Vila Velha. Serra segue no mesmo caminho.

A Câmara de Vila Velha aprovou, nesta terça-feira (24), com 13 votos, o projeto de lei que proíbe os supermercados do município de cobrar pelas sacolas plásticas utilizadas pelos clientes para levar as compras para casa. Com a nova medida, os supermercados serão obrigados a distribuir as sacolas gratuitamente ao cliente.
A proposta segue para sanção do prefeito Neucimar Fraga (PR) e, tendo a aprovação do prefeito já passa a valer na próxima segunda-feira (30). A multa para as lojas que descumprirem a lei será multa no valor de R$ 1 mil ao dia e até o fechamento das portas, em caso de reinscidencia.
Hoje os supermercados cobram R$ 0,19 pelas sacolas biocompostáveis, e dá desconto de R$ 0,03 para o consumidor que leva sua própria sacola. O próximo município a acabar com a cobrança pode ser a Serra. O vereador Aldair Xavier (PTB) protocolou na Câmara da Serra o projeto 127/2012, que dispõe sobre a obrigatoriedade da disponibilização de sacolas pelos supermercados, hipermercados, padarias e congêneres instalados no município da Serra.
Segundo o projeto, o não cumprimento da lei sujeitará ao infrator, pela ordem, a multa no valor de R$ 1.500,00. No caso de reincidência, a multa terá o dobro do valor. Se ainda assim o estabelecimento continuar descumprindo a legislação, poderá ter suspenso o alvará de funcionamento expedido pelo Poder Executivo. O órgão municipal fiscalizador será definido pela Prefeitura da Serra.

“As sacolas são um item importante para que os consumidores possam transportar as mercadorias adquiridas nos estabelecimentos para a sua residência. A sua oferta deve ser uma obrigação dos estabelecimentos comerciais do ramo alimentício, como é uma prática dos demais estabelecimentos comerciais. A presente legislação se faz necessária para preencher um vácuo deixado pela recente determinação do Ministério Público Estadual proibindo o uso de sacolas plásticas comuns nestes estabelecimentos por motivos ambientais”, afirmou o parlamentar.
A cobrança das sacolas nos supermercados da Grande Vitória foi uma medida acordada no fim do ano passado entre Ministério Público, Associação Capixaba de Supermercados (Acaps) e Procon.

Via: ES Hoje

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sacolinhas plásticas: supermercados ainda desrespeitam consumidores

Apesar de a Justiça ter determinado a volta das sacolinhas plásticas nos supermercados, consumidores de Santos relatam dificuldades um mês após a decisão. Outros até citam descaso de funcionários. Os depoimentos estão na coluna do Consumidor de A Tribuna (de Santos) da última terça-feira (24).

"Fiz compras no Hipermercado Extra, na Avenida Ana Costa, em 14 de julho, adquirindo uma grande quantidade de itens. Ao passar pelo caixa, indaguei se tinha algo disponível para o transporte das compras, recebendo como resposta que não e que no caixa 10, que fica no final do hipermercado, talvez houvesse e, se eu quisesse ir até lá, tudo bem. Assim procedi, mas não havia. Retornei ao local onde passava as compras, me abaixando a cada caixa na tentativa de conseguir alguma sacola, pois o hipermercado oferecia apenas sacos plásticos utilizados para embalar legumes, sendo impossível colocar as minhas compras neles".

E continua: "O que chateou foi o jeito que me foram oferecidas tais embalagens, pois aos risos a atendente me disse que, segundo sua chefe, agora esses sacos são sacolas. O desrespeito pelo consumidor é lamentável. Será que as “preciosas sacolas”, são mais importantes que os clientes que compram e que ajudam a manter o hipermercado e tudo que está dentro dele?, diz Cláudia Couto Pazos.

"No sábado, 14 de julho, estive no Hipermercado Extra, na Avenida Ana Costa, e pasmem, mais uma vez as benditas sacolinhas tinham acabado. Será que o supermercado não controla seus estoques e vem com aquelas desculpas esfarrapadas de que a encomenda feita não foi suficiente para atender aos consumidores? A desculpa do caixa que me atendeu foi de que tinham acabado em todo hipermercado e que a entrega das tais sacolinhas não havia chegado. Será que estarão esperando a liminar ser cassada, por isso não as mantêm em estoque?", indaga Dênis Benedito Pinto de Azevedo.

O hipermercado Extra foi contatado por e-mail, mas não se manifestou.

Entenda o caso
Por unanimidade, o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo decidiu, no dia 20 de junho, que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que limitava o direito do consumidor em receber gratuitamente as sacolas plásticas, não é válido.
Com isso, os estabelecimentos foram obrigados a distribuir novamente as sacolinhas de graça em cumprimento ao Código de Defesa do Consumidor.
A Associação Paulista de Supermercados (Apas) e a outras três redes - Grupo Pão de Açúcar, Walmart e Sonda -, recorreram da decisão. Mas o pedido de cassação de liminar foi negado pela desembargadora Berenice Marcondes Cesar, no último dia 11.

Impasse
O extenso impasse entre varejistas e representantes da indústria plástica se intensificou no início deste ano, quando o governo do estado de São Paulo e a Apas assinaram acordo que previa o fim da distribuição gratuita de sacolas nos supermercados. No dia 3 de fevereiro, já com a distribuição gratuita suspensa, o Ministério Público determinou, por intermédio da TAC, que os estabelecimentos deveriam fornecer aos consumidores, por um prazo de 60 dias e de forma gratuita, alternativas para o transporte de mercadorias.
Findo esse prazo, no entanto, os supermercadistas voltaram a interromper a distribuição de sacolas plásticas, medida que recebeu críticas da Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, que decidiu entrar com ação na qual pedia que o Conselho Superior do MP-SP não homologasse o TAC, entre outras medidas.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Consumidores reclamam da falta de sacolas plásticas nos supermercados de Porto Alegre

Ausência de empacotadores também incomoda os usuários
As sacolas plásticas e os empacotadores estão virando artigo raro nos supermercados de Porto Alegre. No Maxxi Atacado, no bairro Humaitá, os clientes são obrigados a levar a própria sacola plástica de casa ou então comprar uma retornável. No caso do estabelecimento localizado na zona Norte da Capital, o consumidor é avisado que não tem direito a sacola plástica quando chega no caixa. Além disso, o supermercado não possui nenhum aviso de que não fornece o produto.
A aposentada Elaine Mello ficou surpreendida com a decisão do Maxxi em não fornecer sacolas plásticas. “Não trouxe nenhuma sacola, até porque pensei que o supermercado me forneceria a sacolinha plástica”, lamentou. Segundo ela, os funcionários ofereceram uma sacola retornável ao preço de R$ 2,50. “Achei um abuso, porque gastei cerca de R$ 30 e ainda tenho que pagar pela sacola”, comentou. Ela reclamou também da falta de empacotadores no estabelecimento.
 
Ainda no caixa, Elaine recebeu do vendedor Abadi Carvalho Peixoto duas sacolas plásticas onde colocou as compras. “Costumo carregar diversas sacolas porque sempre acontece esse problema de alguém não trazer”, destacou. Segundo Peixoto, os supermercados não deveriam retirar as sacolas plásticas sem avisar ao consumidor. O mesmo problema foi constatado pela reportagem do Correio do Povo no supermercado Carrefour, no bairro Partenon, onde os clientes são obrigados a colocar as compras em sacolas plásticas porque o estabelecimento não possui empacotadores.
Para o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, não existe alternativas consistentes para substituir as sacolas plásticas. “A manutenção das sacolas é o caminho mais prático e econômico para o consumidor”, comentou. Segundo ele, pesquisas mostram que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo, 71% constituem as embalagens preferidas da população para transportar suas compras e 75% das donas de casa são a favor do seu fornecimento pelo varejo.
Estudos da Agas mostram que 65% das sacolas plásticas saem dos caixas sem ter sua capacidade total utilizada, e que 13% dos gaúchos levam sacolas extras para outras utilizações em casa. De acordo com a pesquisa, 81% dos gaúchos são contra o fim imediato da distribuição das sacolas plásticas nos supermercados.



segunda-feira, 16 de julho de 2012

Como reutilizar sacolas plásticas

Veja algumas dicas de reutilização de sacolinhas plásticas:

1 - Cestos de lixo: Use as sacolas plásticas no cesto do banheiro, do escritório ou de qualquer outro ambiente. Se o lixo não for úmido nem tiver cheiro, não é preciso trocar todos os dias.

2 - No carro: use as sacolas no carro para colocar o lixo que houver. Guarde algumas no porta-luvas para emergências.

3 - Roupa suja: quando viajar, use-as para colocar a roupa suja ou molhada. Faça a mesma coisa ao ir a um clube ou passeio. Se a sacola não ficar suja nem com cheiro, deixe-a secar e use-a de novo.

4 - Produtos líquidos: use as sacolas para levar cosméticos ou produtos de higiene quando viajar. Não as jogue fora quando chegar ao destino. Guarde-as e use-as na volta. Quanto mais você as reutilizar, menos lixo produzirá.

5 - Sapatos: use-as para guardar seus sapatos na mala quando viajar. Elas evitarão que a roupa entre em contato com eles e que eles sujem. Guarde as sacolas para a volta também.

6 - Plantas: cubra as plantas que você quiser proteger de pragas em determinadas épocas do ano, de geadas ou de pássaros, se os frutos estiverem maduros. Converse com um especialista para saber a melhor maneira de fazer isso.

Não pare por aí... use a criatividade e reutilize as sacolinhas plásticas. Sem esquecer que elas são 100% recicláveis também!

Via: Bem Simples

Volta das sacolas plásticas atende consumidores


Os consumidores começaram a reencontrar nos caixas de supermercados as sacolinhas plásticas. As redes mercadistas foram obrigadas a cumprir determinação da juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central da Capital, que considerou a solução dos supermercados para resolver o problema das sacolinhas “simplista”, o que “onera desproporcionalmente” o consumidor.

A juíza acolheu entendimento do Ministério Público de que o consumidor foi onerado com a suspensão da distribuição das sacolinhas. “Convence, entretanto, o argumento de que a solução adotada pelos supermercados com o propósito declarado de atender a preocupação ambiental acabou por onerar excessivamente o consumidor, a quem se impôs com exclusividade todo o desconforto produzido.”

A Associação Paulista de Supermercados (Apas) informou ter orientado os associados a cumprir a decisão judicial, mas anunciou que vai recorrer da decisão.

A medida atendeu uma reivindicação dos consumidores. De acordo com pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 2 e 3 de maio, 69% dos paulistanos queriam a volta da distribuição das sacolas plásticas nos supermercados. O levantamento apontou uma mudança na percepção dos consumidores da Capital, que passaram a avaliar o acordo firmado entre Apas e Governo do Estado de São Paulo uma desvantagem para os clientes, um  ganho para os supermercados e vantagem ambiental zero.

Dos entrevistados, 43% acreditaram que o principal motivo para o fim das sacolinhas foi o interesse econômico dos supermercadistas; 35% consideraram que foi imposição das autoridades. E apenas 22% avaliaram o acordo como destinado a preservar o meio ambiente.

A preocupação ambiental é um avanço porque todas atividades humanas poluem. O conceito de desenvolvimento sustentável, tão em voga, preconiza que o impacto ambiental tem de ser o menor possível. Ou seja, o desafio é compatibilizar desenvolvimento econômico e tecnológico com proteção do meio ambiente.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Três supermercados não distribuem sacolas plásticas em Rio Claro

Desde o final do mês passado, os supermercados paulistas estão obrigados a distribuir gratuitamente as sacolas plásticas descartáveis por determinação da Justiça. O problema é que a decisão vem sendo descumprida por alguns estabelecimentos de Rio Claro.

As denúncias foram feitas por consumidores ao Procon. O diretor do órgão, Sérgio Santoro, disse que as denúncias envolvem três supermercados da cidade, que serão fiscalizados nesta semana. A primeira fiscalização ocorreu na última terça-feira (10).

Segundo Santoro, o supermercado não estava distribuindo as sacolinhas sob a alegação de que a decisão judicial vale somente para o estabelecimentos associados à Apas (Associação Paulista de Supermercados), ré na ação julgada pela Justiça. O Procon discorda da interpretação. Conforme Santoro, a lei vale para todos os supermercados, mesmo aqueles que não têm vínculo com a entidade.

Santoro explica que o gerente do supermercado foi orientado a cumprir a decisão judicial sob risco de ser autuado pelo Procon. O procedimento deverá ser adotado por todos os supermercados.

Desde o retorno das sacolinhas, os supermercados adotaram a tática de racionar a distribuição, conforme o volume da compra dos clientes. O Procon apoia tal medida. Santoro declarou ser a favor da distribuição controlada, para orientar a população sobre o uso consciente do produto.

Além disso, a distribuição controlada tem amparo legal, visto que a decisão da juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central da capital, que determinou o retorno das sacolinhas, estabelece que os supermercados “retomem o fornecimento de embalagens (sacolas) adequadas e em quantidade suficiente para que os consumidores levem suas compras, gratuitamente”.

Um gerente que não quis se identificar disse que a política da loja é fornecer as sacolas em quantidade necessária para embalar as compras. Por isso, o produto não fica exposto sobre o balcão. Segundo ele, a medida evita o mau uso do produto, como embalar um item em cada sacola de forma desnecessária ou até mesmo levar sacolas vazias para casa.

A consumidora Elaine Damaceno conta que sempre utilizou as sacolinhas como sacos de lixo, mas já estava se acostumando a levar as ecobags às compras. Mesmo com a volta das sacolinhas, ela procura manter o hábito recém-adquirido. “Sempre mantenho uma na bolsa e, se precisar, aí complemento com sacolinha”, conta.

Via: Jornal A Cidade - Rio Claro

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Rio Grande do Sul mantém sacolas plásticas no varejo

Ao contrário do que ocorre em São Paulo, o governo e o varejo gaúchos firmam acordo para incentivar o uso consciente das embalagens que prevê a redução de 300 milhões de sacolinhas em seis meses.
Enquanto a briga em torno da distribuição das sacolinhas plásticas nos supermercados do Estado de São Paulo continua na Justiça, o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), publicou, no último dia 2 de julho, decreto que regulamenta uma lei aprovada em 2009 para o fornecimento dessas embalagens no comércio gaúcho.
No mesmo dia, a Agas (Associação Gaúcha de Supermercados), o MP-RS (Ministério Público do RS), a Fecomercio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS), o Procon RS e outras entidades, assinaram um termo de cooperação, que dá início à campanha Sacola Bem Utilizada Ajuda o Meio Ambiente. O objetivo é reduzirem 20% o consumo de sacolinhas no varejo gaúcho em seis meses, o que significa a economia de 300 milhões de unidades.
Para atingir a meta, o decreto determina que as sacolinhas tenham espessura mínima de 0,027 milímetros e selo indicando quantos quilos a sacola suporta. Segundo a Agas, 65% das embalagens saem dos caixas sem ter a capacidade total utilizada. Apenas 13% dos gaúchos levam sacolas extras, mas esse comportamento deve mudar com o uso de embalagens mais resistentes.
"Em 2011, uma pesquisa apontou que 81% dos gaúchos eram contrários ao fim imediato das sacolinhas", disse o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. Ele considera válida a intenção da Apas (Associação Paulista de Supermercados) de eliminar as embalagens do varejo paulista.
Longo admite, porém, que se a mesma medida fosse adotada no Rio Grande do Sul, cada família gaúcha seria onerada em R$ 15 mensais para comprar sacos de lixo. Na prática, estaríamos transferindo a conta paia o consumidor, sem qualquer beneficio ao meio ambiente", diz.
Atualmente, os supermercados gaúchos gastam R$ 190 milhões para a aquisição de 1,5 bilhão de sacolas por ano. As medidas são válidas para o comércio que tenha a partir de quatro caixas em operação. Os estabelecimentos têm prazo de 180 dias para se adequar às regras.
São Paulo - O departamento jurídico da Apas está analisando a ação movida pela SOS Consumidor e as razões que levaram à concessão da liminar que determinou a volta das sacolas ao comércio paulista. A entidade não pretende voltar atrás na decisão de eliminar as sacolas dos super mercados e, depois da análise do processo, vai recorrer na Justiça.
Funcionários de supermercado orientam clientes
Desde 2009, quando começou a participar do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, as 47 lojas da rede de supermercados Rissul, no Rio Grande do Sul, conseguiram reduzir o uso das embalagens plásticas. Na loja do Canoas Shopping, somente no último mês houve redução de 10% no uso das sacolas, segundo o gerente, Paulo César de Lima.
O programa é uma parceria do INP (Instituto Nacional do Plástico), da Plastivida (Instituto Socioambiental dos Plásticos) e da Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) com o objetivo de treinar os lojistas para o uso correto das embalagens.
Os supermercados devem utilizar sacolas feitas de acordo com as normas da ABNT. "Alguns clientes até trazem a sacola de volta na próxima compra", conta Lima. O aprendiz Leandro Thiel. 17 anos, tem a função de multiplicador. Ele orienta os clientes sobre o uso das embalagens. Tem gente que pede mais de uma sacola para colocar um produto. Nesses casos, eu falo que a nossa embalagem suporta 6 quilos, é resistente e não precisa de outra.

Via: Diário de S.Paulo

terça-feira, 10 de julho de 2012

Com foco no meio ambiente, feira do setor plástico terá ilha de reciclagem

Projeto busca explicar o processo de reciclagem e mostrar o quanto é economicamente viável e importante para o meio ambiente 

A 7ª edição da Interplast – Feira e Congresso de Integração da Tecnologia do Plástico está programada para acontecer de 20 a 24 de agosto, nos pavilhões da Expoville, em Joinville/SC. Consolidada como a feira mais importante do segmento plástico na América Latina em 2012, o evento é referência pelas soluções, alternativas e novas tecnologias que apresenta.

Uma das novidades da edição será o Projeto Ilha da Reciclagem do Plástico, em parceria com o SIMPESC, INP, Instituto do PVC e Plastivida. Os visitantes que passarem pela feira vão poder visualizar o processo de reciclagem do plástico, que será explicado passo a passo, além de conhecer os equipamentos envolvidos e o trabalho das cooperativas. O projeto terá a coordenação do SIMPESC. “A proposta é desmistificar e ressaltar que o processo de reciclagem do plástico é um dos mais econômicos e ambientalmente corretos dentre os diversos resíduos que são reciclados atualmente”, comenta Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil.

Em seus 10.000 m², a Interplast vai reunir expositores vindos de todo o Brasil e de países como Alemanha, Argentina, Canadá, China, Coreia do Norte, EUA, Israel e Taiwan. As empresas vão divulgar o que há de mais moderno na área tecnológica da cadeia do plástico, da matéria-prima a compostos, pigmentos, periféricos, ferramentaria e máquinas em geral.
Estrategicamente realizada em Joinville, cidade localizada na região que é um dos maiores polos do plástico e corredor comercial da América Latina, a Interplast facilita o contato entre os profissionais e empresas da área e contribui para o desenvolvimento do setor. Em sua última edição, cerca de 25 mil pessoas, de 19 países e 23 estados brasileiros, visitaram o evento, com destaque para executivos e profissionais dos segmentos de embalagem, automotivo/autopeças, construção civil e linha branca.



quinta-feira, 5 de julho de 2012

Catanduva, interior de São Paulo: Supermercados cumprem lei municipal

Na última terça-feira o presidente da Câmara Municipal de Catanduva, Daniel Palmeira, promulgou o projeto de Lei nº 45/2012 em relação à distribuição gratuita das sacolas plásticas nos supermercados de Catanduva.

De autoria do vereador Vagner Luiz Pimpão Bersa, o projeto torna obrigatória a ditribuição de sacolas recicláveis aos clientes de supermercados e hipermercados da cidade.

A reportagem de O Regional percorreu alguns supermercados de Catanduva para verificar o cumprimento da Lei Municipal e todos estão distribuindo as sacolas.

De acordo com o analista de marketing Leandro Garcia, todas as unidades da Rede onde trabalha já estão distribuindo as sacolas plásticas. “Já acatamos a decisão judicial junto à Associação Paulista de Supermercados (APAS)  e a Lei Municipal e estamos distribuindo normalmente”.

 Já o proprietário de supermercado, Júlio Bugança, disse que o estabelecimento não parou de distribuir sacolas em momento algum. “Quando essa campanha das sacolas começou, participamos de algumas reuniões. Mas percebi que isso ia gerar muito conflito com os consumidores, optei por continuar distribuindo as sacolinhas aos consumidores, até ver o desenrolar da situação”.

Alguns supermercados de rede que funcionam em Catanduva chegaram a parar a distribuição, mas já voltaram ao normal há alguns dias.

A reportagem visitou três deles durante a tarde de ontem e constatou o cumprimento junto à Lei Municipal.

Via: O Regional Online

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Supermercados não vão mais brigar pelo fim das sacolas plásticas

Os supermercados paulistas decidiram que vão manter as sacolas plásticas, mesmo se conseguirem reverter a decisão judicial que os obrigou a voltar a usar o material.

Eles decidiram que, ao invés de brigar pelo fim das sacolinhas, vão continuar com o processo de conscientização e mudança de comportamento do consumidor para atitudes mais sustentáveis.

Em maio deste ano, a Associação Paulista de Supermercados (APAS) assinou um acordo com o governo do Estado de São Paulo para a redução do uso das sacolas plásticas no setor.

Desde então, a distribuição das sacolinhas foi suspensa em supermercados de todo o Estado.

No dia 25 de junho, a juíza Cynthia Torres Cristófaro, da 1ª Vara Central da Capital, determinou que os supermercados tinham até 48 horas para voltar a distribuir o material.

Via: IstoÉ Dinheiro

Não existe opção viável à sacola plástica, diz Sinplast

O presidente do Sindicato das Indústrias de Material Plástico (Sinplast) no Estado do Rio Grande do Sul, Alfredo Schmitt, é categórico ao afirmar que não há uma alternativa mais sustentável que as tradicionais sacolinhas. Ele explica que as opções encontradas até o momento não são viáveis para a adoção em larga escala.

“Não existe alternativa melhor ou que não cause ônus ao consumidor. A sacola biodegradável esbarra na falta de disponibilidade de matéria-prima, e a ecobag é importada do Vietnã, gera emprego lá e desemprego aqui. Já as caixas de papelão são inviáveis para o consumidor que carrega as compras a pé ou de ônibus”, disse. Schmitt lembrou ainda que a tecnologia do plástico biodegradável usada na confecção de sacolinhas plásticas é patenteada pela Basf, que concentra a produção na Alemanha.

Segundo o dirigente, o país europeu produz 84 mil toneladas de sacolinhas biodegradáveis por ano, das quais 1,2 mil são destinadas ao mercado brasileiro. Esse volume médio de 100 toneladas por mês corresponde ao consumo de dois dias apenas na cidade de São Paulo, o que inviabiliza a adoção da alternativa como solução nacional. “Por ser uma tecnologia patenteada, não há condições de ela ser adotada pela indústria brasileira”, lamentou.

O líder empresarial, que é também presidente da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), considera que a solução deve ser buscada de forma conjunta, baseada nos termos previstos no acordo de cooperação técnica firmado ontem entre a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Ministério Público (MP) e Fecomércio. O acordo prevê uma campanha de conscientização dos consumidores para que a capacidade de carga das sacolinhas seja plenamente usada e, assim, se reduza em ao menos 20% o número de embalagens durante o segundo semestre de 2012 (o equivalente a 300 milhões de sacolas a menos).

Para a coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Consumidor no MP, Têmis Limberger, a campanha “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente”, que incentiva a redução do uso sem proibir o fornecimento de sacolas plásticas, é compatível com o momento de amadurecimento da sociedade gaúcha. “Queremos evitar a marcha e contramarcha que houve em São Paulo, onde as sacolas foram proibidas e tiveram de voltar atrás.”

Para a promotora, a ação levará os consumidores à reflexão e à redução do uso de outros materiais poluentes.

Segundo o presidente da Agas, Antonio Cesa Longo, atualmente as sacolas saem dos supermercados com 65% da capacidade ociosa e é comum o uso de uma sacola dentro da outra. A Agas aponta que em 13% das compras, o consumidor leva sacolas sobressalentes para casa. A campanha, além de conscientizar os clientes irá treinar os empacotadores – pela legislação gaúcha, os supermercados não podem fornecer sacolas com capacidade de carga menor que seis quilos.

O Diário Oficial do Estado publicou ontem decreto que regulamenta a proibição do uso de sacolas plásticas fora dos padrões estabelecidos pela norma 14.937 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). As sacolas plásticas deverão possuir a espessura mínima de 0,027 milímetros e indicar, em quilogramas, a respectiva capacidade de carga. Os estabelecimentos terão 180 dias para se adequar às regras.

A pesquisa que baseou o termo de cooperação indicou que os supermercados gaúchos gastam R$ 190 milhões para a aquisição de 1,5 bilhão de sacolas plásticas por ano. Se esse fornecimento fosse proibido, cada consumidor gastaria, em média, R$ 15,00 mensais para comprar sacos plásticos de lixo. Atualmente, 22% do plástico produzido no Brasil é reciclado e essa união deve pressionar pelo aumento da reciclagem, assim como incentivar o uso do material para a geração de energia.

Via: Jornal do Comércio - RS

terça-feira, 3 de julho de 2012

São Paulo: Distribuição de sacolinhas deve virar lei no Grande ABC

O GT (Grupo de Trabalho) Meio Ambiente do consórcio Intermunicipal Grande ABC elaborou projeto de lei que obriga o fornecimento gratuito de sacolas plásticas pelos estabelecimentos comerciais. O documento, apresentado ontem durante reunião realizada no consórcio, em Santo André, estava sendo elaborado há um mês e será encaminhado para votação nas câmaras de cada uma das sete cidades onde poderá ser transformado em lei. 

A coordenadora do GT Meio Ambiente, Patrícia Lorenz, lembra, no entanto, que a forma como as sacolas eram distribuídas antes do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pela Apas (Associação Paulista de Supermercados), o Ministério Público e Procon de São Paulo - que baniu os sacos - não é o caminho mais favorável. "O modelo antigo de distribuição incessante das sacolas era ruim. Por isso, o que pautou o projeto de lei foi a questão do consumo consciente", declarou Lorenz.

O texto obriga, por exemplo, que as embalagens atendam às determinações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) - o que inclui capacidade de peso e espessura adequadas - e os  estabelecimentos proponham ações de consumo responsável para evitar o desperdício. Além disso, se aprovada a lei, também ficam proibidas as sacolas oxibiodegradáveis (que precisa da luz para se decompor e pode causar danos à saúde).

De acordo com Adler Kiko Teixeira, prefeito de Rio Grande da Serra, todos os municípios concordaram com a implantação do projeto depois do estudo elaborado pelo GT. "Chegou-se a conclusão de que o impacto para o meio ambiente não é como vem sendo tratado. Até porque, há diversos outros produtos comercializados nos supermercados em embalagens plásticas", explicou.

O descumprimento da lei acarretará em advertência, multa de R$ 2 mil e suspensão de alvará de funcionamento. A fiscalização ficará a cargo de cada município.

EXEMPLOS
No Rio Grande do Sul todos os estabelecimentos precisam entregar sacolas que sigam os padrões da ABNT. Em Guarulhos, a Lei 6.186/2006 também obriga o fornecimento do plástico.

Via: Diário do Grande ABC