sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

SACOLINHA – ELEITA A VILÃ DO MEIO AMBIENTE

Parece ironia, mas é verdade, a sacolinha do supermercado foi eleita a vilã da natureza. Os legisladores, que não enxergam um palmo à frente do nariz, aprovaram uma lei que proíbe o uso da sacolinha. Proibiram, mas não mediram consequências, não apresentaram uma solução, proibir é fácil.

Agora, aprovaram a lei sem uma análise mais profunda sobre o assunto, como principal argumento que as referidas sacolinhas são usadas para colocar lixo doméstico. Com isso, naturalmente, o lixo passará a ser
colocado em sacos plásticos. Hilário, não!? Entendo que os sacos poluem mais do que as sacolinhas, uma vez que são maiores e mais resistentes.

Aqueles que tiverem condições, comprarão os referidos sacos plásticos, outros colocarão o lixo em latas e tambores e outros ainda estarão jogando o lixo em terrenos baldios, e aí? Quando entramos em um supermercado, verificamos que 80% a 90% das embalagens são de plástico. Ao acordarmos, passamos a “respirar” plástico, desde o interruptor para acender a luz até o cabo da escova de dente, passando pelas embalagens de laticínios, bebidas, cereais, embutidos, componentes do seu carro, cosméticos e tantos outros.

Pois bem, o próximo dia 25/01/2012 será o “dia D”, dia da condenação das sacolinhas e nós, os consumidores, teremos de nos virar, uma vez que a Associação dos Supermercadistas e a Secretaria do Meio Ambiente já fizeram um acordo, portanto, já se acertaram. Agora, uma pergunta: por que começar o processo pelas sacolinhas? Talvez seja em razão de ser o lado mais fraco, ou seja, o consumidor, considerando ainda que as embalagens dos produtos poluem mais do que as sacolinhas. Conclusão: o povo que se arda. Em tempo: Conforme comunicado da “ABIEF” e “Plastivida” (JC 11/12/2011 pág 07), o TJSP manteve a suspensão da lei no município de São Paulo e outras 24 cidades já conseguiram liminares também suspendendo a proibição.

Via: JCNET

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

10 motivos para você não aceitar a proibição das sacolinhas plásticas.

1-      1-   As sacolinhas não são descartáveis, são reutilizáveis. Quase todo mundo as reutiliza para colocar lixo. Sem elas você vai ser obrigado a comprar novos sacos para esse fim. Um sacrifício sem qualquer vantagem ambiental. A única diferença é que você vai ter que pagar por esses sacos e por outros tipos de sacola. Prepare seu bolso.

2-    2-  Pesquisa Datafolha mostra que 88% das pessoas reutilizam as sacolas para armazenar lixo, transportar objetos e recolher sujeira de animais. Por isso ela é a embalagem preferida de 84% da população.

3-     3-  Cidades como Jundiaí, que já proibiram as sacolinhas, registraram aumento considerável de vendas de sacos de lixo. Como um novo gasto mensal, é o consumidor que sai no prejuízo. 

4-       4-   Os órgãos de vigilância sanitária recomendam o uso de recipientes plásticos para descarte do lixo. Com a proibição das sacolinhas, populações menos favorecidas não terão como descartar o lixo da forma correta.

5-      5- Um estudo internacional comprova que o processo de fabricação das sacolinhas plásticas causa menos impacto ambiental do que o das sacolas de pano, papel e papelão. NÃO É PAPO, É CIENTÍFICO.

6-     6-  Ao longo de sua vida útil, uma sacolinha plástica comum emite menos gás carbônico e metano no meio ambiente (gases causadores do efeito estufa) do que qualquer uma das sacolas alternativas oferecidas hoje.

7-      7- A proibição das sacolinhas poderá acarretar o fim de 30.000 empregos diretos no país e 6.000 empregos diretos em São Paulo.

8-      8- Para evitar acúmulo de fungos e bactérias e a possível contaminação dos alimentos, as sacolas retornáveis precisam ser higienizadas com alta freqüência o que aumenta o consumo de água e outros produtos. É preciso ter cuidado também com as caixas de papelão usadas, pois muitas vezes elas não têm as condições higiênicas adequadas para transportar as compras.

9-   9-  Sacolinhas plásticas são recicláveis: se usadas e descartadas corretamente, podem se transformar em diversos outros produtos plásticos.

10- O problema não é a sacolinha, e sim o desperdício e o descarte inadequado, esses sim são os vilões do meio ambiente. A solução, portanto, não é proibir, mas educar a população a usar, de forma responsável, as sacolinhas plásticas e todas as outras embalagens.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ideias Descartáveis

Grandes supermercados, o governo paulista e a prefeitura da capital se uniram para salvar o planeta. Três gigantes do varejo vão transferir para você, consumidor, o custo, que era deles, de acondicionar as compras. 

A partir de janeiro, comprometeram-se a não mais oferecer de graça as sacolinhas plásticas. Vamos pagar aos supermercados pelas sacolas do bem, reutilizáveis ou biodegradáveis. 


Ai de quem reclamar. Prometem-se campanhas que vão transformar caixas de lojas em ativistas do Greenpeace. "É um preço modesto, senhor, para salvar a tartaruga marinha e desentupir nossos bueiros."

 Imaginemos que o plano dê certo e que todos passem a usar sacolas carimbadas pelo politburo verde. Um dos efeitos será o aumento relevante das vendas de sacos plásticos "do mal" para guardar o lixo doméstico. Aconteceu em cidades que adotaram essa prática. 

Do outro lado, o plástico "verde", que se degrada por exemplo em dois anos, lança o carbono de que era composto na atmosfera, atiçando o efeito estufa. A baleia jubarte terá menos sacolas para engolir, mas o Ártico vai derreter mais cedo. 


Racionalizar o uso de produtos danosos ao ambiente é justificável. Mas o volume desses resíduos será sempre acachapante no Brasil, destinado a elevar o nível de bem-estar de 200 milhões de pessoas. 


Sem coleta seletiva e reciclagem, a degradação ambiental estará assegurada por décadas. Pouco importa se o plástico é "do bem" ou "do mal". Se for 100% recolhido e reciclado, não vai parar no estômago do peixe-boi nem na boca de lobo da avenida Pompeia. 



São Paulo recicla menos de 1% de seu lixo. Em vez de lidarem com esse vexame, fruto da incompetência de sucessivas gestões, a prefeitura e o governo estadual preferem uma pantomima ecologicamente correta que pouco resolve.


Via: Folha de S.Paulo

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Prefeitura de SP é criticada por setor de plásticos

As entidades que representam o setor do plástico lamentaram a decisão da Prefeitura de São Paulo de aderir à campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, da Associação Paulista dos Supermercados (Apas). A iniciativa tem o objetivo de acabar com a distribuição gratuita de sacolas plásticas no comércio e três grandes redes - Carrefour, Pão de Açúcar e Walmart - também já aderiram. A iniciativa é voluntária e passa a valer no dia 25 de janeiro.

"É com preocupação que a Plastivida, o Instituto Nacional do Plástico (INP) e a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) recebem a notícia que, apesar da decisão do Tribunal de Justiça em manter a suspensão da lei que proíbe o uso das sacolinhas plásticas nos supermercados e no comércio varejista da cidade de São Paulo, a Prefeitura manifesta seu apoio à campanha que preconiza o banimento de sacolas plásticas por ato voluntário dos supermercados", afirmam as entidades por meio de nota.


De acordo com elas, a decisão do Tribunal de Justiça de suspender a lei municipal se baseia no argumento de que, além de ineficaz, ela "contraria o direito do consumidor de levar os produtos comprados no comércio".


Para a Plastivida, quem perde é o consumidor, que passa a ter de comprar sacolas retornáveis para transportar suas compras ou que recebem dos supermercados caixas usadas, sem a garantia de uma higienização e com a possibilidade de contaminação.


Via: O ESTADO DE S. PAULO

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Escola de Consumo Responsável é lançada em versão online

A iniciativa vai compor as ações de educação ambiental que deverão alcançar, até o final de 2011, uma redução de 5 bilhões de sacolas plásticas consumidas 

Hoje, dia 8, será lançada a versão online da Escola de Consumo Responsável, que visa disseminar o conceito sobre consumo consciente, uso racional dos recursos e descarte correto de materiais reutilizáveis, tendo como mote principal as sacolas plásticas. A iniciativa é da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, Instituto Nacional do Plástico (INP) e Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief), com o apoio da prefeitura municipal de São Bernardo do Campo (SP).

A Escola visa formar multiplicadores de práticas sustentáveis. No portal - www.escoladeconsumoresponsavel.org.br -, o usuário terá acesso, a partir de janeiro, a vídeo-aulas gratuitas desenvolvidas para estudantes, professores, profissionais do varejo e outros interessados. O material didático também estará disponível no site para download. A Escola online também oferece uma biblioteca digital com material diversificado, para quem quer saber mais sobre a sustentabilidade, as características dos produtos, informações técnicas, estudos, etc. “O portal reúne todas as informações para que se pratique a sustentabilidade de forma efetiva, a partir da informação correta”, afirma Miguel Bahiense, presidente da Plastivida e do INP.
Promover a educação ambiental é uma causa que as entidades representativas da indústria, do comércio e dos trabalhadores de São Bernardo do Campo, localizada na região do ABC Paulista, encamparam em contraposição às ações de banimento de sacolas plásticas e de outros materiais. “Somente por meio da educação é que promoveremos a preservação do meio ambiente tornando a população corresponsável pela construção de um futuro melhor para todos nós”, afirma o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho. O prefeito participa da aula magna da Escola online.

A educação dá resultado – A Escola de Consumo Responsável é parte do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, que envolve indústria, varejo e população na questão da responsabilidade compartilhada para o meio ambiente. O Programa está presente em nove capitais brasileiras: São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Brasília, Rio de Janeiro, Recife, Blumenau e Florianópolis.
Todas essas ações conjuntas geram resultados práticos. De 2008 a 2010, o Programa promoveu uma redução de quatro bilhões de sacolas plásticas. As entidades responsáveis pelas iniciativas estimam que, até o final de 2011, 5 bilhões de sacolas plásticas deixarão de ser consumidas, ou seja, 27,9% em relação ao consumo de 2007. Segundo Miguel Bahiense, a defesa do meio ambiente só será eficaz se as ações partirem de princípios educativos e não de restrição de um ou outro produto. “É fundamental que a sociedade tenha a informação correta para poder decidir qual é o melhor produto ou embalagem que deve adotar para garantir seu conforto, qualidade de vida, além da preservação ambiental”. completa.

Acesse: Escola de Consumo Responsável: www.escoladeconsumoresponsavel.org.br

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Companhias multinacionais apoiam construção de fábrica que recicla plástico laminado

Kraft e Nestlé reconhecem a importância do investimento em tecnologia para achar uma destinação correta aos materiais laminados de origem plástica

Aquele plástico laminado que embala salgadinhos e pacotes de biscoitos, o BOPP, tem uma destinação final ainda um tanto complicada. Apesar de ser reciclável, a viabilidade econômica do processo no Brasil ainda não vale a pena. Algumas empresas, como a Nestlé e a Pepsico se aliaram à iniciativa canadense da Terracycle para dar uma solução alternativa a esses produtos (veja mais abaixo). No entanto, a própria Nestlé e a Kraft Foods, outra companhia multinacional do ramo alimentício, procuraram uma forma mais sistemática e efetiva de lidar com esse resíduo, em termos globais.

As duas companhias em questão apoiam a construção da primeira fábrica comercial para a reciclagem de plásticos e demais laminados feitos a base de alumínio, que está sendo tocada pela Enval, uma empresa específica do ramo, no Reino Unido. A fábrica ainda não tem data para ser inaugurada.

Apesar de não serem clientes diretos da companhia idealizadora da fábrica (apenas parceiros), Kraft e Nestlé reconhecem a importância do investimento em tecnologia para achar uma destinação correta aos materiais laminados de origem plástica. Para a Enval, esse reconhecimento é importante até para contatar outras empresas que atuam com esse tipo de material. Assim, ao mesmo tempo que expandem a marca, evitam que qualquer resíduo do tipo não tenha uma destinação correta ao longo de toda a cadeia produtiva.

Tecnologia Enval

A tecnologia patenteada da Enval oferece uma saída sustentável para todos os tipos de produtos feitos com plástico laminado que ainda não foram reciclados nenhuma vez. A tecnologia separa os componentes que constituem o material, produzindo alumínio secundário limpo (usado por vários tipos de indústrias), e hidrocarbonetos, que podem ser utilizados na produção de combustível. Outros materiais de difícil reciclagem, como sacos feitos com materiais não usuais e tubos feitos de plástico, também poderão ser reciclados com a tecnologia em questão.

O processo utilizado é o de pirólise induzida, que permite o tratamento dos materiais sem o uso de oxigênio - não há queima de material e a energia utilizada é de fonte renovável. Trata-se de um método, segundo a empresa, economicamente e ambientalmente viável, que oferece um resultado benéfico para os resíduos que seriam enviados para aterro ou incinerados.

Solução no Brasil

Enquanto um tipo de tecnologia patenteado, como a da Enval, não chega ao Brasil, as empresas se viram como podem. Para isso, usam muita criatividade. Uma alternativa de sucesso até o momento é a parceria com a Terracycle, empresa que faz um upcycle de resíduos em geral, especialmente do BOPP. Bolsas, carteiras, mochilas e vários outros materiais são feitos a partir do plástico que seria descartado. Confira mais aqui.

Bom exemplo

A empresa multinacional de embalagens Tetra Pak, que também lida com materiais de alumínio, tinha um grande problema semelhante nas mãos com as caixinhas longa vida. O amálgama dos seis materiais presente em sua composição (entre eles papel, plástico e alumínio) impedia e reciclagem. No entanto, a empresa investiu forte em inovação tecnológica e desenvolvimento de processos que oferecessem uma solução - as caixinhas são jogadas numa espécie de liquidificador gigante, ocorre a separação entre as fibras plásticas, de papel e de alumínio; após a limpeza, elas são encaminhadas para a produção de novas mercadorias, como caixas de papelão, telhas ou até panfletos distribuídos pela própria empresa.

E se você quer reciclar ou descartar qualquer material, plástico ou não, que já não te serve mais, dê uma pesquisada na seção Postos de Reciclagem da eCycle. Para mais informações sobre plásticos, entre na seção Recicle Tudo.

Via: eCycle

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Feira da Providência (RJ) recolhe cerca de 21 toneladas de plásticos

Terminou ontem, dia 4, a Feira da Providência, no Rio Centro (Rio de Janeiro, RJ). Durante todo o evento, a ONG carioca Eccovida, em parceria com a Plastivida, recolheu os resíduos gerados no evento. Foram 29 toneladas, sendo que cerca de 21 toneladas de plásticos. Todo esse material será encaminhado para a reciclagem em benefício a entidades assistenciais. Segundo Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, o objetivo é promover ações de coleta seletiva e descarte adequado junto à população. Bahiense também preside o Instituto do PVC e juntas as entidades levaram ao evento uma casa feita com perfis construtivos de PVC, para mostrar a utilidade dos plásticos e sua capacidade de promover economia, bem estar e sustentabilidade, assim como uma máquina para mostrar como reciclar o Isopor® e outras informações sobre os plásticos. “Não é possível imaginar a vida moderna sem os plásticos e, para que possamos usufruir de seus benefícios sem prejudicar o meio ambiente, é necessário levar à sociedade informações sobre uso responsável e descarte adequado”, afirma o executivo.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Árvore de natal feita com sacolas plásticas

Nada como ter boas ideias para inovar neste Natal! Decore sua casa para essa data sem gastar nada.
Que tal reutilizar as sacolas plásticas e fazer delas uma original e charmosa árvore de Natal?
Pode unir tiras de sacolinhas com nós, pode fazer tranças... e até aproveitar para intreter as crianças agora nas férias!

Ouse, inspire-se. Decore como preferir!

 

Outra sugestão é mesclar as sacolas brancas com verdes!
A base da árvore pode sem um bambolê. Depois de preparar todas as tiras à sua maneira, basta uní-las e prender em um prego no teto. Imagine uma dessas em sua garagem ou quintal?
Não faltam ideias!