segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Reciclagem: Sacolas plásticas viram "Madeira Plástica"





 















Produto ecologicamente correto, composto por plásticos recicláveis e fibras naturais, que podem substituir a madeira em áreas molhadas e  lugares muito expostos ao sol.
A "Madeira Plástica" é 100% sustentável. O processo produtivo do composto plástico, reutiliza até 500 toneladas por mês de sacolas plásticas e outros resíduos. Toda água utilizada no processo de fabricação é reaproveitada. Para cada 700kg de madeira, uma árvore adulta é preservada e cerca de 180 mil sacolas plásticas são recicladas. Em sua produção, os materiais são separados por cor e textura. 

  

Algumas aplicações: Decks de piscinas, banheiros públicos, residenciais ou vestiários, coberturas de pontes e passarelas, escadas, corrimão e guardas sacadas, móveis para jardins ,varandas ,bancos de praças e de estações de transporte coletivo, pergolados... 
Muitas pessoas ainda ficam em dúvida sobre utilizar ou não materiais que “imitam” outros materiais, mas a "Madeira Plástica" é a prova de que a aparência será a mesma e, além de ajudar o meio ambiente, oferece as seguintes vantagens: 
  • Não solta farpas, não racha e não empena;
  • Não absorve umidade;
  • Não mofa e cria fungos;
  • Imune a pragas, cupins, insetos e roedores;
  • Não é pintado e sim pigmentado e por isso não descasca;
  • Durabilidade de centenas de anos;
  • Antiderrapante;
  • Aplicação com as mesmas ferramentas da madeira;
  • Maior agarre a pregos e sabão;
  • Resistência a exposição do sol.
 Via: Camila Bueno

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Falta de coleta seletiva eficiente no Brasil abre espaço para a importação ilegal de lixo

A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos – entidade que acompanha a questão da reciclagem e da destinação de resíduos no Brasil e trabalha em prol da educação ambiental e à promoção de conceitos de consumo responsável mais uma vez alerta a população sobre a questão recorrente da importação de lixo no Brasil.

Na última semana, cerca de 50 toneladas de lixo hospitalar, ilegalmente importado dos EUA, foram descobertas em contêineres desembarcados no porto de Suape (PE). E não é a primeira vez que grandes carregamentos de resíduos sólidos ilegais chegam ao Brasil. Em 2010, mais de 20 toneladas de fraldas, produtos de limpeza e ração para cachorro em decomposição chegaram ao país, trazidos por uma exportadora chinesa cujo navio zarpara de Hamburgo. Um ano antes, 64 contêineres contendo cerca de 1.200 toneladas de lixo tóxico, proveniente do Reino Unido, foram descobertos em Santos e no porto gaúcho de Rio Grande. Em 2004, carregamentos de cádmio e chumbo foram despachados da Itália, da Espanha e dos Estados Unidos para o Brasil. São procedimentos ilegais, que chegam, até mesmo a envolver questões diplomáticas e que, além disso, levantam as discussões que abrangem o gerenciamento do lixo no mundo.

A Plastivida acredita que esse tipo de problema poderia ser evitado se o Brasil contasse com uma estrutura eficiente de coleta seletiva para o abastecimento da indústria que utiliza plásticos como matéria-prima, pois todos os plásticos (inclusive o Isopor, sacolinhas, embalagens metalizadas, PVC, etc) são 100% recicláveis.

No caso do PET, por exemplo, o Brasil chega a importar PET reciclado do Paraguai (nos últimos três anos foram 10 mil toneladas, segundo a Associação Brasileira da Indústria do PET - Abipet). Em 2010, 56% do PET pós-consumo foi reciclado no Brasil.

No caso do PVC, plástico que poucos sabem que é 100% reciclável, a reciclagem no Brasil passou de 14,5% em 2009 para 15,1% em 2010. O volume reciclado foi de 25.302 toneladas frente às 20.693 toneladas recicladas no ano anterior, ou seja, um aumento de 22,3%. O PVC, apesar de estar entre os três plásticos mais produzidos no mundo, é um dos plásticos que menos aparecem no lixo urbano. Em 2010 foram gerados 167 mil toneladas de resíduos de PVC pós-consumo o que corresponde a apenas 5% do total de resíduo plástico gerado no Brasil. Isso ocorre porque 64% do PVC são usados em aplicações de longa duração, com vida útil superior a 15 anos, como tubos e conexões, pisos, esquadrias, janelas, entre outras, muitos dos produtos ultrapassando os 50 anos de uso. Apenas 12% do PVC são destinados às aplicações de curta vida útil, ou seja, de 0 a 2 anos. O restante, 24% são aplicados em produtos de vida útil entre 2 e 15 anos. A pesquisa sobre o índice de reciclagem do PVC foi encomendada pelo Instituto do PVC à Maxiquim, consultoria especializada no segmento industrial e obedeceu a metodologia do IBGE.

Pesquisa realizada pela Plastivida, com base em 2010, mostra que apesar do Brasil deter a 9º posição entre os países que mais reciclam plásticos (19,4%), o nível operacional médio da indústria brasileira de reciclagem de plásticos, em 2010, foi de 64,5% da capacidade instalada, que é de 1,5 milhão de toneladas.

A pesquisa mostra que esse fator é um reflexo da estrutura de coleta seletiva no Brasil. Dos 5.565 municípios brasileiros, apenas 443, ou seja, 8% contam com coleta seletiva estruturada. É a falta de coleta seletiva e, portanto, de matéria prima a ser reciclada que abre espaço para a importação ilegal de lixo no Brasil.

O presidente da Plastivida e do Instituto do PVC, Miguel Bahiense, acredita que a educação - a disseminação dos conceitos de consumo responsável, reutilização dos produtos e destinação adequada dos resíduos, entre eles os plásticos - é o canal mais eficaz para que toda a sociedade – população, indústria, poder público – compreenda sua fincão em prol da sustentabilidade. “É por meio da educação que vamos conseguir aproveitar melhor os recursos, gerar economia e garantir a preservação ambiental”, afirma o executivo.


Miguel Bahiense
Presidente da Plastivida

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Palestra aborda uso consciente de sacolas plásticas e reciclagem

Presidente da Plastivida falará sobre métodos para evitar o desperdício

A Cadeia Produtiva da Química e do Plástico (CPQP) de Alagoas promove, no próximo dia 31, às 9h, no auditório do Sebrae, uma palestra sobre consumo consciente e reciclagem para empresários, representantes de cooperativas, associações e de entidades públicas. O governo de Alagoas será representado pelas Secretarias de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

A palestra sobre consumo consciente será ministrada pelo presidente do Instituto do PVC, Miguel Bahiense, que vai apresentar o case das Sacolas Plásticas, desenvolvido pelo Instituto Plastvida. A ação visa reduzir em 30% o desperdício da quantidade de sacolas plásticas distribuídas pelos varejos, com a produção de materiais maiores e mais resistentes.

“A ideia é promover o uso das sacolas fabricadas a partir da norma ABNT nº 14.937. Mais resistentes, elas suportam as compras sem que seja necessário colocar uma dentro da outra. Evitando a duplicidade, reduz-se o desperdício”, explica Miguel Bahiense, que citou o exemplo da cidade de Blumenau (SC), onde foi lançada a Escola de Consumo Responsável. O centro capacita o varejo sobre o uso responsável e descarte correto das sacolas para que o próprio setor se torne multiplicador de tais conceitos.
Já o segundo momento será conduzido pelo diretor de Relações Institucionais da Braskem, Milton Pradines, que apresentará uma pesquisa abordando um diagnóstico geral sobre o momento da reciclagem em Alagoas. O evento conta com o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA), da Braskem e do Sindicato da Indústria do Plástico (Sindplast).


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ação em São Bernardo do Campo marca o Mês do Consumo Responsável

A Prefeitura de São Bernardo do Campo, com o apoio das entidades do setor plástico (Plastivida, INP e Abief), realizará uma ação em defesa do consumo responsável, no próximo dia 21 de outubro, como parte das comemorações pelo Mês do Consumo Consciente.

O evento ocorrerá no pátio da igreja Matriz - Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, Rua Padre Lustosa, 292 – Centro - SBC/SP, no dia 21 de outubro, das 9h às 17h. Serão distribuídas mudas de árvores, bem como material informativo sobre o consumo responsável das sacolas plásticas e outros materiais reaproveitáveis – uma tese abraçada por aquela Municipalidade, em contraposição aos que apregoam equivocadamente o banimento das sacolas plásticas.

A ação também divulgará o início das atividades da Escola de Consumo Responsável de Sacolas Plásticas e de outros Materiais Reaproveitáveis, uma parceria entre a Prefeitura de S. Bernardo do Campo, as entidades do setor plástico, do comércio e dos trabalhadores da região, que ocorrerá no próximo dia 23 de novembro, com uma aula inaugural do prefeito Luiz Marinho.

Destinada principalmente a educadores, estudantes, profissionais do varejo e gestores de meio ambiente, a Escola será acessível gratuitamente a todos os cidadãos por meio de um portal na Internet. Seu conteúdo dará ênfase à importância de reduzir o desperdício de sacolas plásticas e outros materiais reaproveitáveis, por meio da utilização de sacolas mais resistentes e com cor diferenciada, para facilitar e estimular a coleta seletiva.

Pedimos a todos que divulguem essa iniciativa e que busquem realizar ações de consumo responsável em sua empresa, instituição, comunidade ou região.


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Prefeito de Santo André veta lei de proibição à sacola plástica no município

O prefeito de Santo André, Aidan Ravin, vetou no município o projeto de lei 35/2010 que prevê a substituição e recolhimento das sacolas plásticas compostas por polietileno, polipropilenos e outros materiais oriundos do petróleo para entrega de mercadoria aos clientes, mediante a compensação. A propositura, de autoria do vereador José Ricardo, havia sido aprovada pela Câmara em agosto.

Mais uma oportunidade de seguir o exemplo de São Bernardo do Campo, que optou em investir na educação da população para o Consumo Consciente, em vez de banir o produto.


 

 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Eletropaulo investe em educação para o Consumo Consciente

Veja a ação de educação criada pela Eletropaulo para educar a população quanto ao consumo consciente de energia elétrica.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Empresa gaúcha recicla sacos plásticos e cria "Tábua de Plástico"

Reportagem no Jornal Nacional mostra empresa que transforma sacos plásticos em produto batizado como "Tábua de Plástico" e promove solução de reciclagem.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Carência na educação faz boa ideia não ter resultado eficaz

Frequentemente destacamos a importância do investimento na educação da população para que as iniciativas que visam melhorias em questões ambientais, de saneamento e etc., obtenham o êxito esperado.
A seguir, uma matéria que foi ao ar na semana passada no Jornal Nacional, mostra uma iniciativa inteligente aplicada em Porto Alegre - RS, no acondicionamento de lixo, mas que não foi totalmente eficaz devido ao não investimento em educação e conscientização da população.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Brasil recicla 20% do plástico usado, diz pesquisa

Pouco mais de 19% dos plásticos consumidos no país foram reciclados no ano passado, segundo estudo da consultoria especializada MaxiQuim. No ano anterior, a parcela era de 17,9%.
O Brasil fica abaixo de países como Alemanha (34%), Suécia (33,2%) e Bélgica (29,2%). O índice brasileiro não chega a ser considerado baixo porque se refere à reciclagem mecânica, que é a transformação para reaproveitamento do produto.
O que deixa a desejar é a reciclagem energética, em que o produto é reutilizado para geração de energia. "A energética usa o plástico que não se pode limpar. Há muitos países na Europa onde ela supera a mecânica. No Brasil, nem temos esse tipo de reciclagem. Precisamos avançar na regulação do setor", afirma Solange Stumpf, da MaxiQuim. A capacidade instalada da indústria de reciclagem, de 64,5%, ilustra o potencial do país, na esteira da Política Nacional de Resíduos Sólidos sancionada pelo governo no ano passado.
Menos de 10% dos municípios brasileiros, porém, possuem coleta seletiva estruturada, segundo o presidente da Plastivida (associação do setor), Miguel Bahiense.
"Depende de outros fatores, além da preparação da indústria, como a consciência da população e a coleta das prefeituras", diz. Materiais como latas de alumínio tem índices acima de 90%, segundo Stumpf. Entre os setores que mais consomem estão têxteis, produtos domésticos e calçados.


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Tijolo de plástico reciclado parece peça de Lego gigante

A empresa inglesa Ecomat Research foi fundada em 2008 e, desde então, busca soluções ecológicas para o ramo da construção. Neste ano, durante a semana de design de Milão, a empresa apresentou os tijolos que são feitos de plástico reciclado.
A alternativa criada pela Ecomat parece uma peça de lego gigante, com 33 centímetros de comprimento e 25 centímetros de altura. Esta pode ser uma importante e eficiente alternativa para substituir os tijolos tradicionais, pois dispensa a necessidade de vigas de metal e cimento. A fabricante garante que eles também funcionam como isolante térmico e acústico e resistem até mesmo a terremotos.
Entre os benefícios ambientais obtidos a partir da utilização desse tijolo está a facilidade de transporte e o fato de não precisar de muitos outros materiais que, consequentemente, diminui as emissões de carbono. 


Via: Ciclo Vivo 

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

De vilã à salvadora

Nos últimos anos, o tema do meio ambiente entrou definitivamente na agenda dos gestores públicos. Muitos governantes tem enfrentando o desafio de implementar políticas que garantam o desenvolvimento econômico e sejam sustentáveis. Nessa hora, não é difícil aparecerem soluções milagrosas que, prometendo muito, seduzem os desavisados. Banir o uso de sacolas plásticas nos supermercados é o debate da vez. A idéia é deixar de oferecer as sacolinhas aos clientes, substituindo-as por outros materiais que, claro, serão cobrados, como embalagens retornáveis. A conta, mais uma vez, vai ficar para os consumidores. O lucro, para os supermecadistas. 

É certo que hoje há uso incorreto dessas sacolinhas.  A solução, no entanto, é investir em Educação, na conscientização das pessoas sobre o uso responsável desse tipo de material. Afinal, as sacolinhas já se tornaram parte da vida de todos, seja para uso nos supermercados ou em casa, para acondicionar o lixo. Não são desprezíveis, também, os empregos que seriam perdidos caso as sacolinhas fossem banidas. A indústria petrolífera e a petroquímica, que fornece a matéria-prima para sua produção, seriam as mais atingidas, mas não as únicas. Com o objetivo de implementar essa política de conscientização, saindo da teoria e indo para a prática, São Bernardo está instalando a Escola de Consumo Responsável. Entre muitas outras ações, essa escola, que funcionará virtualmente, vai levar à população orientações e capacitação sobre consumo consciente, uso racional dos recursos e descarte correto de sacolas plásticas e de outros materiais.

Outra iniciativa inovadora no sentido de dar destinação final às sacolinhas é o Sistema Integrado de Manejo e Gestão de Resíduos, que prevê a implementação de Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos e Unidade de Recuperação de Energia – usina de geração de energia a partir do lixo.  Nesse caso, as sacolinhas serviriam como matéria-prima para a usina, ou seja, o ciclo de produção e reciclagem desse material estaria fechado em São Bernardo. Com isso, a cidade torna-se o primeiro município a se enquadrar na Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010. Os problemas ambientais devem ser enfrentados com medidas objetivas, apontando alternativas viáveis que não gerem ônus para o cidadão e nem risco de desemprego. É nesse sentido que estamos trabalhando para que nossa cidade seja mais agradável e com mais qualidade de vida para seus cidadãos.  

Artigo de Luíz Marinho - Prefeito de São Bernardo do Campo/SP.
Publicado no Diário do Grande ABC em 4/9/2011.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Escola de Consumo Responsável pode ser solução para a polêmica das sacolinhas

Veja entrevista de Miguel Bahiense, presidente da Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos, sobre a Escola de Consumo Responsável. Iniciativa pode ser a solução para a polêmica que envolve as sacolas plásticas.
É importante lembrar que estudos já mostraram que sacolas plásticas são as embalagens mais sustentáveis.