quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Uso sustentável de sacolas plásticas é tema de encontro em Blumenau

O Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas chegou a Blumenau, em uma iniciativa do Instituto Nacional do Plástico (INP), em parceria com a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS). Esta parceria pretende estimular o descarte correto e e uso responsável de sacolas plásticas no município. De 2007 a 2010, houve no Brasil a redução de consumo de 3,9 bilhões de sacolas plásticas. Programas como o que começa a ser implantado em Blumenau contribuem para que haja redução no desperdício no uso de sacolas plásticas, lembrando que é direito do consumidor escolher a melhor maneira de transportar suas compras.


O Programa envolverá a comunidade, o poder público e as empresas da cidade, que participarão de ações planejadas que englobam palestras e treinamento de multiplicadores. O encontro também foi marcado pela divulgação de que o Programa possibilitou a redução no consumo de 3,9 bilhões de sacolas plásticas, entre 2007 e 2010.

Leia a seguir, a matéria da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Blumenau, sobre a reunião:

Realizada mais uma reunião para discutir projeto sobre uso sustentável de sacolas plásticas

Segundo o Instituto Nacional do Plástico, de 2007 a 201 houve no Brasil uma redução de consumo de 3,9 bilhões de sacolas plásticas

Uma parceria entre poder público, iniciativa privada e a comunidade pretende tornar o uso das sacolas plásticas consciente para evitar a agressão ao meio ambiente. Este é o foco do Programa de Consumo Responsável de Sacolas Plásticas em Blumenau proposto pela Associação Catarinense de Supermercados (ACATS). A primeira reunião de 2011 foi realizada no dia 14 de fevereiro, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau e contou com a presença de representantes do Sindicato dos Supermercados e do Comércio Varejista de Alimentos de Blumenau e Região

(Singavale), da ACATS, de supermercados de Blumenau, do Instituto Nacional do Plástico e da Vereadora Helenice Luchesa, autora de um projeto de lei sobre o assunto na Câmara de Vereadores de Blumenau.

Este encontro serviu para a definição de um cronograma de ações e deve envolver a comunidade, a Fundação do Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Educação, Câmara de Vereadores e demais entidades de Blumenau. As ações planejadas englobam palestras, treinamento de multiplicadores e diferentes maneiras de difusão do Programa. Paulo Dacolina, do Instituto Nacional do Plástico, aproveitou a oportunidade para

apresentar um levantamento feito pelo INP e outras entidades ligadas ao plástico. De 2007 a 2010, houve no Brasil a redução de consumo de 3,9 bilhões de sacolas plásticas. Programas como o que começa a ser implantado em Blumenau vão contribuir para que haja menos sacolas plásticas lançadas no meio ambiente.

Paulo Cesar Lopes, presidente da CDL Blumenau, colocou a entidade à disposição desta ação já que não são apenas os supermercados que distribuem sacolas plásticas, o comércio também faz uso deste material. Lopes ressaltou ainda o papel do Centro Educacional Varejista (CEV) para auxiliar na formação de multiplicadores do Programa. “Nossa intenção não é coibir o uso de sacolas, mas torná-lo consciente”, disse.

Já a vereadora Helenice afirmou que a Câmara de Vereadores isoladamente não conseguirá tornar o programa viável porque o Legislativo precisa se unir para que

este programa não fique apenas na teoria. “A nossa intenção é conversar com outras entidades e continuar com a seriedade que demonstramos até agora”, afirmou a parlamentar. O próximo encontro foi agendado para o dia 16 de março.

Um comentário:

  1. Na Itália, os fabricantes de sacolas plásticas simplesmente exigiram que o governo definisse o que é uma sacola plástica.
    A partir daí, começaram a fabricar sacolas com um modelo diferente daquele definido pelo governo e a lei "não pegou" totalmente.
    Aqui só se pensa em proibição, daqui a pouco não poderemos utilizar mais nada, pois tudo pode ser mal utilizado ou causar poluição.
    Porque não se dá prioridade aos processos de reaproveitamento do lixo criando usinas imensas de beneficiamento do lixo como existem em países desenvolvidos?
    Talvez porque contrariam interesses financeiros de grandes grupos, etc. etc. etc. ...
    Eles dizem que a população quer este projeto? Será? Mas quem?
    Todos que conheço são contra, então há alguma coisa estranha nisso!

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