sábado, 27 de fevereiro de 2010

Artista Sayaka Kajita Ganz faz esculturas de plástico reciclado. Continue reutilizando as sacolas plásticas!!!!!!

Esculturas impressionates de plástico reciclado

Realmente impressionante o trabalho da artista Sayaka Kajita Ganz chamdo de“Reclaimed Objects Sculptures”. Ela simplesmente pega tudo que jogamos fora e constrói esculturas magníficas com estes objetos, desde colheres descartáveis até cabides!

Confira mais fotos da artista acessando: http://www.designontherocks.com.br/

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nova geração aprende a viver com sustentabilidade

Nada de mais pelúcia ou de mais plástico. Os famosos bichos de brinquedo foram alcançados pela onda da reciclagem e finalmente se tornaram aliados verdes das crianças. Feitos com sobras texties e até sacos plásticos, as novidades vêm recheadas de criatividade, design e bom exemplos. Confira algumas delas:

Sobras de cashimere
Lindo e sustentável, esse é o bicho de tecido da Teddylux. A fábrica de bichos de espuma, que cria suas peças a partir de sobras do tecido cashmere, tem na reciclagem a sua principal fonte de renda e inspiração.

Ideais para crianças, os elefantes, coelhos e ursos feitos com a técnica são criações da designer Brooke Serson, que faz cada peça de maneira artesanal, optando até mesmo por botões reciclados.

Em seu site, a também ilustradora mostra cada etapa da criação, oferecendo um verdadeiro guia do produto para os interessados, que também encontrarão um lugar para doarem roupas com o material que deseja transformar nos bichinhos.

Pelúcia reciclada
A canadense Edith Desmarais chegou a uma divertida solução para os bichos de pelúcia que estão jogados por aí: reutilizou todos eles. Contudo, não foi como uma reciclagem comum ou aquela recuperada que algumas pessoas dão no material, ela resolveu ir além dessas técnicas e buscou na imaginação incríveis misturas, fazendo com que novas peças fossem criadas artesanalmente a partir de antigos bichinhos.

Materializando aquele dito popular "Cara de um, Focinho de outro", a designer chegou a resultados super criativos e de quebra criou uma central de "adoção de bichos de pelúcia reutilizados", onde cada pessoa é responsável pela adoção de um brinquedo "sem dono".

Cachorros de tecidos
A Raeburn é um marca conhecida por suas inusitadas e sustentáveis criações. Responsável pela confecção de capas de chuvas feitas a partir de guarda-chuvas velhos, a empresa de Christopher Raeburn resolveu dar a sua contribuição às crianças, criando os divertidos cachorrinhos de tecido.

Feitos com sobras de tecidos militares, as peças são um convite à criação de brinquedos bem elaborados, ambientalmente responsáveis e com muito charme, sem perder a ideia de passar boas práticas para a garotada.

ToyArt com reciclado
O Eco Tabby é um gatinho de brinquedo que vem direto do supermercado para a garotada que já não é mais tão jovem assim. Utilizando sacolas plásticas e o conceito dos 3 R¿s (reduzir, reutilizar e reciclar), David Schin criou um verdadeiro "bicho de plástico".

Inspirado na ToyArt (brinquedos criados por designers e que normalmente não são para brincar, mas sim decorar), o designer teve como base criativa a peça de Hillary Lang, que propõe a confecção de bichinhos de tecido em casa, e agregou a ela o seu valor sustentável, modificando justamente a matéria prima.

Ampliando a ideia de Hillary, David mostra que para ter um eco bicho de brinquedo não é preciso muita coisa, e quem quiser se habilitar a fazer um desses pode conferir o passo a passo disponível na internet.

Informou o portal Terra

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Plásticos são sustentáveis, só depende de nós

FRANCISCO DE ASSIS ESMERALDO


Insuflado por um ecomarketing desprovido de seriedade e sem maior compromisso com o rigor técnico, o debate sobre a correta utilização de sacolas plásticas assumiu um caráter emocional. Ficou distante até da boa intenção dos ambientalistas que o iniciaram, pensando ingenuamente que banindo os sacos plásticos contribuiriam para a preservação ambiental.
Esta fuga da racionalidade agravou-se depois de alguns governos estaduais e municipais tentarem obrigar o varejo a substituir as sacolinhas por sacolas oxidegradáveis, incorretamente e marqueiteiramente denominados de oxibiodegradáveis. Não sabiam que estas embalagens sim são danosas ao meio ambiente, por não serem passíveis de reciclagem mecânica e se converterem em um pó que poderá ser ingerido pela fauna e contaminar os cursos d’água, comprometendo a qualidade de vida das gerações futuras.
O fato é que as sacolas plásticas tornaram-se indispensáveis à vida moderna, assim como os demais produtos feitos com esse material. Práticas, modernas, econômicas, higiênicas, inertes, acessíveis, reutilizáveis, 100% recicláveis e com elevado conteúdo energético, as sacolinhas vieram para ficar.
Pesquisa feita pelo Ibope comprovou que 100% dos consumidores reutilizam as sacolinhas para acondicionar o lixo doméstico e 71% as consideram a forma ideal de transportar as compras. Por isso, 75% disseram ser amplamente favoráveis ao seu fornecimento pelo comércio varejista.
Entretanto, dois fatores contribuíram para prejudicar essa percepção positiva. Primeiro, o mercado foi abastecido por sacolinhas mais finas, que não atendem à qualidade mínima exigida pela Norma Técnica ABNT 14.937. Isso obrigou os consumidores a colocarem um saco dentro do outro para carregar produtos mais pesados, ou enchendo-as somente pela metade gerando grande desperdício.
Outro fato foi o descarte incorreto das sacolas, principalmente em bairros desprovidos de coleta de lixo. Abandonados em sarjetas ou córregos d’água, esses sacos tornaram-se a parte visível de uma poluição causada por outros dois problemas graves: a falta de educação ambiental de boa parte da população e a ausência de coleta de lixo e de coleta seletiva.
Foi com base nesse diagnóstico que a Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis (Abief) e o INP (Instituto Nacional dos Plásticos) iniciaram com sucesso em 2007 o Programa de Qualidade e Consumo Responsável das Sacolas Plásticas, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Dentro do Programa, a distribuição de sacolas mais resistentes e a educação dos funcionários e consumidores dos supermercados para que aproveitem integralmente a capacidade dessas embalagens otimizou sua utilização e acabou com a necessidade de colocar uma sacola dentro da outra.
Resultado nas redes de varejo que abraçaram o programa: reduziu-se o consumo de sacolinhas em até mais de 30% e se conscientizou a população a não desperdiçá-las.
Baseado no princípio dos 3 R’s – Reduzir o consumo de sacolinhas, Reutilizá-las para acondicionar lixo e para uma infinidade de outras aplicações, e Reciclá-las destinando-as à coleta seletiva –, o programa entra agora em uma segunda fase, com a Campanha Nacional de Educação Ambiental, por intermédio de uma ampla exposição publicitária na mídia.
Em inserções nos principais veículos de comunicação do país, estamos demonstrando que as sacolas plásticas são indispensáveis à vida moderna e merecem por parte dos consumidores uma utilização ambientalmente correta, por meio da prática dos 3 R’s.
Como novidade, estamos estimulando o debate sobre a Reciclagem Energética dos plásticos. Ela está prevista na Lei Estadual de Resíduos Sólidos do Estado de São Paulo e foi incorporada no projeto da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A idéia é trazer para o Brasil o que já vem sendo praticado com sucesso em 850 usinas de 35 países, que transformam 150 milhões de toneladas de lixo por ano em energia, por meio de processamento não-poluente. Os resíduos gerados por uma cidade com 180 mil habitantes podem produzir energia suficiente para 56 mil pessoas.
Nessa direção, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e a Plastivida firmaram recentemente um convênio, para estudar a viabilização dessas usinas no Brasil, dentro da ótica do Desenvolvimento Sustentável.
Desta forma, estamos reintroduzindo a racionalidade no debate, com a mensagem de que os plásticos são sustentáveis: só depende de nós aplicarmos os 3 R’s na sua utilização.
Francisco de Assis Esmeraldo é engº químico, presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP, do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da FIRJAN (RJ) e do Conselho Executivo da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE).


Francisco de Assis Esmeraldo é engº químico, presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas

Uso de sacolas plásticas recebe incentivo de R$ 19,6 mi

Angela Martins

O Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, promovido pela Plastivida, o INP e a ABIEF, receberá um aporte de R$ 19,6 milhões da indústria do plástico. O orçamento foi aprovado para o triênio 2009-2011 e será utilizado na estruturação do Projeto de Comunicação sobre a imagem dos plásticos e a manutenção do programa.

Iniciado em 2007 e implantado em cinco capitais (São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Goiânia e Brasília), o projeto conseguiu reduzir, por meio de campanhas de conscientização, o consumo em 16,2%. "Quando iniciamos o programa, o Brasil consumia cerca de 17,9 bilhões de sacolas. Em 2009, o número estimado é de 15 bilhões de unidades. Isso já mostra que o programa é vitorioso", informa Francisco de Assis Esmeraldo, presidente da Plastivida.

No ano que vem, Rio de Janeiro, Recife e Florianópolis serão as primeiras cidades que receberão o programa e em 2011, novas capitais serão incorporadas. O trabalho tem o objetivo de promover o uso das sacolinhas fabricadas dentro da norma ABNT 14.937 e a certificação dos fabricantes dessas embalagens para produzi-las dentro das especificações.

"Estamos lentamente conscientizando o consumidor. Se as sacolinhas oferecidas pelo supermercado forem de boa qualidade, não é preciso mais utilizar duas ou três unidades para carregar uma garrafa de refrigerante, por exemplo. Além disso, é importante que as pessoas reutilizem as sacolas para outras finalidades, como sacos de lixo", argumenta Esmeraldo.

Atualmente, mais de 3 bilhões de sacolas são feitas com Selo de Qualidade, por nove empresas credenciadas. Até 2010, mais seis empresas deverão ser credenciadas totalizando 15 no Brasil.

Matéria do site: http://www.reporterdiario.com.br

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Projeto "Onda Limpa" promove conscientização ambiental nas praias do Rio de Janeiro

Garis da Comlurb fazem uma ação educativa nas praias chamada de "Onda Limpa". Eles estarão em uma praia diferente a cada fim de semana, sempre para distribuir sacolas plásticas e participar de atividades recreativas e musicais que possam estimular as pessoas a manter a orla sem sujeira.
Continue reutilizando sua sacola plástica e ajude a salvar o Planeta!

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Curso de “Tecnologia de Pintura em Plásticos”

Nos dias 23 e 24 de fevereiro, das 9h às 17h, será realizado o curso sobre “Tecnologia de Pintura em Plásticos”. O curso, que oferecerá certificado e apostilas técnicas com todo o conteúdo abordado, tem em sua programação aulas sobre tintas específicas e diluentes para plásticos, princípios de colorimetria, principais defeitos de pintura em plásticos, entre outros assuntos. Para informações e inscrições: (11) 4356-1883 / 4351-1266, e no email: treinamentos@planetaplastico.com.br
Não esqueça de recilcar suas sacolas plásticas neste carnaval e ajude a salvar o nosso planeta!!!!!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Isopor é plástico e 100% reciclável. Não contamina o meio ambiente e pode ser reaproveitado, assim como as sacolas plásticas

O que uma pequena parcela da população sabia e praticava, chegou ao conhecimento de todas as classes sociais: é preciso praticar os 3 R´s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) para combater o aquecimento global e tornar o planeta sustentável.

Você pode ajudar o planeta reduzindo o uso e reutilizando as sacolinhas plásticas. Confira a seguir a matéria sobre o isopor (plástico e 100% reciclável), material que não contamina o meio ambiente e pode ser reaproveitado, assim como as sacolas plásticas, publicada na Revista IN, N° 219 e também, no site: http://www.revistainonline.com.br/

Você sabe o que é o poliestireno expandido? Esse plástico é muito utilizado no dia a dia dos brasileiros e é popularmente conhecido pela marca Isopor. Em um primeiro momento, parece que esse material não pode ser reaproveitado, mas se engana quem pensa dessa maneira.

“Assim como os demais plásticos, o Isopor é 100% reciclável. O processo pode se dar de três maneiras: mecânica: quando é transformado em matéria-prima para a fabricação de novos produtos. É possível reaproveitar os resíduos em molduras para quadros, rodapés para obras civis, solados plásticos para calçados, materiais escolares como réguas e outros. A re-ciclagem energética, que comercialmente ainda não existe no Brasil, mas é bastante difundida nos EUA, União Europeia e Japão, consiste na recuperação e geração de energia, através da queima de resíduos inservíveis como lixo orgânico e outros, devido ao seu alto poder calorífico; e a química, para obtenção de óleo e gases”, explica o coordenador do Projeto Repensar, Geraldo Luis de Lorena Pires.

A iniciativa teve início em a-gosto de 2006 e visa divulgar o reaproveitamento do Isopor e as vantagens que o produto oferece. “Todos os plásticos são importantes para a vida moderna, porém o Isopor possui características que o tornam imbatível: acentuada capacidade de isolação termoacústica; resistência mecânica a dilatação e compressão; é de fácil manuseio, não contamina o solo, a água e o ar; não apodrece e não mofa; é atóxico e inodoro; além de possuir grande estabilidade diante de outros materiais”, conta Pires.
Para obter mais informações, acesse: www.plastivida.org.br.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Professor guardou isopor por 5 anos e construiu robô de 6,7 metros de altura. Confira matéria abaixo. Continue reutilizando suas sacolas plásticas!

O professor de arte digital da Universidade de Oregon, Michael Salter, criou esculturas de robô a partir de isopor, e sua maior criação atingiu os 6,7 metros de altura. Salter passou todo o inverno para cortá-lo em pedaços menores, que foram colados em conjunto.

“Eu tinha cinco anos de isopor acumulado. Tinha algum espaço no escritório para montá-lo. Tinha cortadores de isopor. Então comecei o projeto. O robô tinha que caber em um andar. Também queria desmontá-lo facilmente, para poder trocá-lo de lugar. Eu decidi construí-lo em cinco partes: um corpo e quatro membros. Eu cortei o isopor quando precisei, mas não queria gastar muito tempo esculpindo-o. Descobri que a maneira mais rápida de colar as peças era com selante de silicone”, explicou ele.

Seus trabalhos acabam muitas vezes destruídos ao fim da exposição. Apesar da vida curta, os “styrobots”, como são chamados, chamam muita atenção por onde passam.

Confira as fotos dos robôs de isopor no BLOG do Mesquita:
http://mesquita.blog.br/styrobots-robos-de-isopor

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Separar o lixo reciclável beneficia a todos

A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos reduzem o volume de lixo.

O fundamento da coleta seletiva é a separação, dos materiais recicláveis (plásticos, papéis, vidros,e metais) do restante do lixo.

Entenda melhor o que é coleta seletiva, reciclagem e minimização de resíduos e faça sua parte!

O que é coleta seletiva?
Separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa não misturar materiais recicláveis com o restante do lixo. Ela pode ser feita por um cidadão sozinho ou em comunidades : condomínios, empresas, escolas, clubes, cidades, etc.

Reciclagem?
Atividade de transformar materiais já usados em novos produtos que podem ser comercializados. Exemplo : papéis velhos retornam às indústrias e são transformados em novas folhas.

Minimização de resíduos?
Chamamos de 3 Rs : primeiro Reduzir o lixo evitando o desperdício, depois Reaproveitar tudo o que for possível antes de jogar fora e só então enviar para Reciclar.

Veja alguns exemplos dos materiais que podem ser reciclados:

Papel :
Aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, papel de fax, formulários de computador, folhas de caderno, cartolinas, cartões, rascunhos escritos, envelopes, fotocópias, folhetos, impressos em geral.

Metal :
Latas de alumínio (ex. latas de bebidas),
latas de aço (ex. latas de óleo, sardinha, molho de tomate),
tampas, ferragens, canos, esquadrias e molduras de quadros...

Plástico :
Tampas, potes de alimentos, frascos, utilidades domésticas, embalagens de refrigerante, garrafas de água mineral, recipientes para produtos de higiene e limpeza, PVC, tubos e conexões, sacos plásticos em geral, peças de brinquedos, engradados de bebidas, baldes e isopor.

Vidro :
Podem ser inteiros ou quebrados.
Tampas, potes, frascos, garrafas de bebidas, copos, embalagens.

Todos os materiais devem estar separados, limpos e secos.

Quais são os benefícios da coleta seletiva?

Menor redução de florestas nativas.
Reduz a extração dos recursos naturais.
Diminui a poluição do solo, da água e do ar.
Economiza energia e água.
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.
Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias.
Diminui o desperdício.
Melhora a limpeza e higiene da cidade.
Previne enchentes.
Diminui os gastos com a limpeza urbana.
Cria oportunidade de fortalecer cooperativas.
Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.

Confira a entrevista com a criadora da grife "Maria Lixo" a designer têxtil Juliana Suarez, que confecciona bolsas utilizando sacolas plásticas.

O luxo do lixo - grife da Sustentabilidade

Uma pesquisa sobre sacolas plásticas, realizada pelo Ibope, em 2007, ouviu 600 mulheres entre 18 e 55 anos, das classes B, C e D, residentes na Grande São Paulo sobre formas de se reutilizar as sacolinhas. Na ocasião, mais de 40 foram lembradas. Uma delas, foi idealizada pela designer têxtil Juliana Suarez, criadora da grife Maria Lixo, que confecciona bolsas utilizando sacolas plásticas reutilizadas como matéria-prima. O conceito ecológico aliado ao visual fashion das bolsas já ocuparam importantes editoriais de moda. Nesta entrevista, Juliana fala como a grife Maria Lixo promove a sustentabilidade.

Qual é o propósito da grife e o que agrega ao meio ambiente e à população?
O principal objetivo é a conscientização da população no aspecto da reutilização. Vejo como uma forma de educação ambiental. A sacola plástica não é o grande vilão do problema ambiental e sim os consumidores. Tanto o papel quanto o tecido têm um impacto ambiental, mas todos contam com a possibilidade de reuso, basta a conscientização do consumidor.

Quantas sacolas são usadas para a fabricação de uma bolsa e qual a técnica usada?
As matérias-primas das bolsas são embalagens de alimentos e sacolas plásticas de supermercados e lojas. Uso em torno de cinco sacolas plásticas para fazer uma bolsa de tamanho médio. No processo de desenvolvimento do tecido uso técnicas de bordado e aplicação de tecidos. Essas técnicas fazem com que a junção e fortalecimento da sacola proporcionem um tecido resistente para a produção de bolsas, acessórios, estofados e decoração.

Quais as principais vantagens das sacolas plásticas se comparadas com outros produtos?
A vantagem é a reutilização. Sacolas plásticas são resistentes tanto quanto o tecido e o couro, só que em vez de descartá-las no meio ambiente, reutilizo.

Quais as aplicações desse tecido?
Esse tecido também pode ser usado para decoração como revestimento para estofado, toalha de mesa, cortina de banheiro, jogo americano e muitos outros produtos.

Como é a aceitação das bolsas nos mercados nacional e internacional?
A Maria Lixo ainda está conquistando território no mercado nacional e internacional, mas a aceitação das bolsas vem crescendo a cada dia. No momento estou desenvolvendo contatos comerciais com lojas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e já estou em negociação com Manaus. No mercado internacional, as bolsas já são exportadas para a loja Eureka em Miami e em breve para Portugal.

Qual é a produção anual?
Faz apenas dois anos que estou nesse ramo. A produção ainda é em escala pequena. Digamos que são 500 peças a cada coleção.

Kassab veta Projeto de Lei que obrigava a substituição das embalagens plásticas.

Kassab barra restrições a embalagens plásticas,vetando Projeto de Lei que obrigava a substituição delas.http://bit.ly/cLov6l