domingo, 6 de junho de 2010

No Dia do Meio Ambiente (05 de junho) a Plastivida reforça a contribuição socioambiental dos plásticos

A Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos aproveita a Semana do Meio Ambiente para convidar a sociedade a refletir sobre o papel de cada cidadão na preservação ambiental. Para que todos possam usufruir dos benefícios de segurança, conforto e praticidade que os plásticos oferecem em nosso dia-a-dia, são necessárias boa práticas que garantam a preservação do meio ambiente.

A Plastivida tem percorrido o Brasil para envolver a população, opinião pública e os governantes e disseminar informações sobre a importância do conceito dos 3R’sReduzir, Reutilizar e Reciclar.

O Reduzir fala sobre o consumo responsável. Evitar o desperdício é fundamental para que os recursos não faltem. Isso vale desde a água, até os produtos prontos. Um exemplo disso é o caso das sacolas plásticas.

• Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas - Através de uma pesquisa Ibope, a Plastivida verificou que 98% das pessoas reutilizam as sacolinhas para recolher o lixo doméstico e 71% dos entrevistados apontaram este tipo de embalagem como o mais adequado para carregar compras.

Assim, desenvolveu o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, com a idéia de comprometer os supermercados pelo Brasil a adotarem sacolas feitas de acordo com a norma ABNT 14.937 e identificadas com o Selo de Qualidade Abief-INP – entidades parceiras no Programa. Com isso, não há necessidade de se colocar uma dentro da outra ou de usá-las pela metade de sua capacidade. O programa também contempla um treinamento com os funcionários dos supermercados para que possam explicar ao consumidor sobre a melhoria na qualidade das sacolas e sobre a importância do uso responsável dessas embalagens.

Trata-se de uma ação de responsabilidade compartilhada – todos têm seu papel no consumo consciente. E os resultados estão aparecendo. Em 2007, o consumo de sacolinhas, no Brasil, foi de 17,9 bilhões. Já em 2008, passou para 16,2 bilhões e em 2009 foi de 15 bilhões, o que representa uma diminuição de 16,2% do início do Programa até agora. Na próxima semana, o Programa, que já está em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Goiânia (GO) Brasília (DF) e Salvador (BA), chegará ao Recife (PE).

• Ecomarketing x informações técnicas - ações como esta são importantes porque geram um comprometimento de todos, através da educação da população. E é somente pela educação que a sociedade vai conseguir perceber falsas promessas do chamado “ecomarketing”. É o caso das sacolas oxidegradáveis, um plástico que se diz biodegradável, mas que é, na verdade, um engodo ambiental já que somente se esfarela – e não se biodegrada – tornando-se um pó plástico, sem a menor possibilidade de se coletado e contaminando rios, lençóis freáticos e solos.

• Os plásticos foram feitos para durar – e que bom! Assim eles podem ser Reutilizados – o segundo R – diversas vezes. É o que a população faz com as sacolinhas plásticas. E é também o caso das ecobags - bolsas retornáveis para compras. Quando feitas de plástico, tornam-se mais fáceis de serem limpas, sem a utilização excessiva de água, evitam contaminações de resíduos das compras, são impermeáveis, além de práticos, econômicos, higiênicos e 100% recicláveis.

• E quando reutilizar não é mais possível, entra o terceiro R – o de Reciclar. Os plásticos são 100% recicláveis e a indústria da reciclagem no Brasil tem crescido ano a ano. Hoje, o País recicla 21,5% de sua produção de plásticos, enquanto a Alemanha (recordista em reciclagem no mundo) recicla 31% e a média da União Européia é de 18%. Ainda assim, é uma indústria que tende a crescer, com o incremento da coleta seletiva. Se a coleta no Brasil fosse mais efetiva, a indústria da reciclagem não atuaria como hoje, com 30% de sua capacidade ociosa por falta de material para ser reciclado.

A Plastivida promove ações de reciclagem de plásticos em geral e dá atenção especial ao Projeto Repensar Isopor®, material que poucos sabem ser 100% reciclável. Esse Projeto acontece em parceria com redes como Carrefour, Pão de Açúcar, Wal Mart, Magazine Luiza, Casas Bahia, Sociedade Alphaville / Tamboré (Avemare), Laboratório Roche, Brasbar e vem dobrando a cada ano.

Reciclagem Energética - Mais de 30 países, como Alemanha e Japão, já resolveram o problema do lixo urbano com a Reciclagem Energética, um processo 100% limpo que transforma o lixo em energia e atua como complemento ao importante trabalho dos catadores e cooperativas para a reciclagem mecânica. O Brasil ainda não adotou esta tecnologia, mas ela está contemplada na Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos tem trabalhado para viabilizar a reciclagem energética como solução para os resíduos sólidos das cidades brasileiras, transformando em energia todo o material que não é possível coletar e reciclar mecanicamente (como as sacolinhas que muitas vezes embalam o lixo doméstico da maioria das casas brasileiras).

A questão do lixo é complexa e exige não só a educação e o comprometimento da população, mas também ações concretas de governantes no sentido de dar uma destinação adequada aos resíduos sólidos, para que todo o esforço anterior não se perca. A Plastivida acredita que não existe milagre no que tange à preservação do nosso planeta. E que com o envolvimento de todos os resultados obtido podem ser muito maiores.


• Os plásticos presentes em nosso dia-a-dia - Muita gente não percebe, mas os plásticos participam direta e indiretamente de nossas vidas, desde a hora em que acordamos até a hora de irmos para cama. Características como versatilidade, maleabilidade, durabilidade e excelente custo-benefício, além de serem 100% recicláveis, tornam os plásticos insubstituíveis na vida cotidiana.


• Garantem a qualidade da água:
Os plásticos são responsáveis pela qualidade da água que bebemos. Estão presentes desde sua canalização, até a sua armazenagem em caixas d'água, cisternas  e tanques estacionários, garantindo a potabilidade dessa água. Também são usados nos processos de saneamento básico e ambiental, protegendo a população contra doenças como cólera, diarréia, esquistossomose. Isso porque a maior parte dessas doenças é transmitida por água sem tratamento, esgotos a céu aberto, problemas que se agravam no caso de enchentes e desabamentos, por exemplo. Além dos conhecidos tubos e conexões, os plásticos também são usados em obras de contenção de erosão e deslizamentos, em forma de mantas e geomembranas, além de obras de preservação (assoreamento de rios, contenção de contaminação de solos e lençóis freáticos).

• Presentes no setor de alimentos:
Os plásticos participam de toda a cadeia dos alimentos. Estão presentes desde o plantio, na armazenagem de grãos (silos), na proteção das culturas, na melhoria da qualidade de frutas e verduras (coberturas de nãotecidos), até na proteção desses produtos para o transporte, evitando desperdício e perdas. Na prateleira do supermercado, são as embalagens – e nesse setor o plástico é líder - que preservam os alimentos, aumentam seu tempo de vida e ainda interferem na escolha do consumidor em função de seu visual. Finalmente, o alimento chega à nossa mesa e na de tantos outros brasileiros em função da democratização do consumo, na qual o plástico tem grande participação.

• A contribuição na redução de emissões:
Nos últimos 20 anos, o peso médio das embalagens e de centenas de utilidades domésticas caiu pela metade por terem plásticos em sua composição. Com o menor peso conferido, é menor a exigência de combustível no transporte, o que reduz as emissões de dióxido de carbono (destruidor da camada de ozônio e gerador do efeito estufa).

• Aplicado nos automóveis:
No decorrer dos anos, a indústria automobilística descobriu no plástico um material que conferia aos automóveis maior segurança, melhor performance, além da possibilidade de redução nas emissões em função da sua leveza. Um veículo moderno tem hoje mais de 50 quilos de plásticos nas mais variadas aplicações (pára-choques, painéis, estofamentos, forração, etc). Além disso, adventos como a nanotecnologia, que confere aos plásticos características como resistência ao impacto, proteção a aos raios UV, entre tantas outras, agregam valor ao produto final.

• Aplicação na medicina:
Nos anos 40, foram introduzidos os materiais descartáveis de plásticos na área médica, diminuindo o risco de infecções. Hoje, não é possível se imaginar qualquer procedimento de saúde - médico, dentário, veterinário – sem o uso de plásticos. Estão presentes nas bolsas que preservam o sangue, por exemplo. São encontrados nas aplicações mais simples (curativos e seringas descartáveis, por exemplo), assim como nas mais complexas (como cânulas e até mesmo corações artificiais). A esterilização dos ambientes também conta com a participação dos plásticos (vedação de salas limpas, filtração, etc), assim como as vestimentas e aparatos dos próprios funcionários (roupas de nãotecidos, máscaras, entre outras). Os plásticos são a solução para garantir a saúde aumentado a expectativa de vida da população.

• A participação na construção e arquitetura
Cada dia mais, os avanços da engenharia dão aos plásticos funções mais nobres na construção civil. São encontrados hoje tanto na parte estrutural - canos, tubos, telhas de cimento reforçado livres de amianto, revestimentos internos de paredes, - até na parte de finalização. Na arquitetura e decoração, estão presentes em pisos, esquadrias, batentes, entre outros, não apenas enfeitando os ambientes, mas também contribuindo na redução do consumo da energia usada no aquecimento das residências.

• Democratização da informação:
Outra área na qual os plásticos vêm desempenhando papel significativo é na tecnologia da informação. Nunca antes foi tão fácil ter acesso à informação e ao conhecimento e o plástico pode ser considerado um grande aliado nesse avanço. Ele vem contribuindo a cada dia no processo de democratizar a tecnologia, com sua presença cada vez maior em computadores, telefones celulares, etc.

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