quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Ecobag sustentável é de plástico

Nas compras de final de ano, quem quiser combinar o consumo responsável com uma atitude proativa na redução das emissões de efeito estufa tem como alternativa usar ecobags, as sacolas mais resistentes que se prestam a inúmeras reutilizações.

Entretanto, nem todas as ecobags são a melhor opção para o meio ambiente. Ecobags verdadeiramente sustentáveis são aquelas feitas com os diversos tipos de plásticos, uma opção que combina leveza, resistência, durabilidade, segurança, praticidade e versatilidade, além de serem econômicas, pois podem ser utilizadas várias vezes. Por essas razões, as grandes redes do varejo já as adotaram, ao mesmo tempo em que racionalizam a distribuição de sacolas plásticas .
As ecobags de plástico são ecologicamente corretas por serem retornáveis e 100% recicláveis. O polietileno, o vinil (PVC), a ráfia e o nãotecido –TNT (polipropileno), e o PET reciclado são plásticos muito utilizados na confecção dessas sacolas.


Isso acontece porque os plásticos levam vantagem sobre outros tipos de material. Higiênicas e fáceis de limpar, as ecobags feitas com essas matérias primas não demandam utilização excessiva de produtos de limpeza (basta passar o paninho úmido, economizando água e sabão); e são impermeáveis, assegurando a proteção do conteúdo em caso de chuva e também evitando que a umidade vaze, no caso de se transportar produtos gelados.

Quem utiliza ecobag de plástico está adotando a prática ambientalmente correta dos 3 R’s – Redução, Reutilização e Reciclagem. A Redução se dá por conta da economia das matérias primas, água e energia utilizadas na confecção de uma única ecobag em substituição a múltiplas embalagens. A Reutilização acontece a cada vez que o consumidor leva a mesma ecobag às compras, evitando consumir novas sacolas. E a Reciclagem ocorre quando, depois de vários usos, a ecobag vai para a coleta seletiva, de onde será remetida a uma recicladora que a transformará em novos produtos, até mesmo em uma outra ecobag. Se for praticada a coleta seletiva, esse ciclo poderá se repetir várias vezes, com incalculável benefício para o meio ambiente.

Além disso, as ecobags de plástico oferecem diversas possibilidades de design e impressão. Podem reproduzir logotipos e mensagens que não borram nem desbotam, em favor da preservação do meio ambiente. Assim, transformam-se em um acessório atraente e simbolizador do consumo consciente, demonstrando o estilo elegante e a preocupação ecológica do consumidor.
A utilização de ecobags de plástico é uma das ações do Programa de Consumo Responsável de Sacolas Plásticas da cadeia produtiva do setor, que objetiva a redução do uso dessas embalagens, aumentando sua resistência.

Todas estas ações foram adotadas a partir de um amplo diagnóstico, que inclui uma pesquisa feita pelo Ibope. Ela comprovou que 100% dos consumidores reutilizam as sacolinhas para acondicionar o lixo doméstico e 71% as consideram a forma ideal de transportar as compras. Por isso, 75% disseram ser amplamente favoráveis ao seu fornecimento pelo comércio varejista.
É sempre oportuno lembrar outra alternativa para a redução do consumo dessas embalagens. As sacolas ecológicas – ecobags – estão na moda e ganharam espaço como alternativa ambientalmente correta às necessidades cotidianas de transporte das compras.

Francisco de Assis Esmeraldo é Engº químico, presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP, do Conselho Empresarial de Meio Ambiente da FIRJAN (RJ) e do Conselho Executivo da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE).

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Você sabia?

  • As sacolas pláticas representam 2% do mercado de plásticos.
  • Em 2007 o Brasil reciclou 21,5% dos seus plásticos, enquanto que na União Européia este número foi 18,%.
  • Entre 2003 e 2007 o PIB cresceu na média anual de 3,4%, enquanto a reciclagem cresceu 8,2% por ano. A reciclagem cresceu duas vezes e meia mais que o crescimento do PIB.
  • A indústria da reciclagem mecânica trabalha com ociosidade de 30%.
  • 71% da população exige sacolas plásticas para transportar suas compras.
  • A rede de supermercados Pão de Açúcar reduziu 35% o uso das sacolas pelo fato de colocá-las nas normas.
  • Em 2007 o consumo de sacolas plásticas no Brasil era de 17,9 bilhões. Para este ano a estimativa é uma redução de mais de 10%.
  • Existem 850 unidade de reciclagem energética no Mundo: 249 só no Japão, 420 na União Européia, 98 nos Estados Unidos, 27 na Suíça e apenas uma unidade piloto no Brasil.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Aumenta o consumo consciente de sacolas plásticas no país


FRANCISCO DE ASSIS ESMERALDO

O que era apregoado por uma pequena parcela consciente da população, agora permeia todas as classes sociais: é preciso praticar os 3 R´s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar) para combater o aquecimento global e tornar o planeta sustentável.

A percepção da importância dessa prática com relação às sacolas plásticas caminha muito bem. A população rapidamente percebeu que não se tratava de banir essas embalagens, mas sim de consumi-las conscientemente. Duráveis, práticas, leves, econômicas e impermeáveis, as sacolas plásticas consagraram-se como o meio ideal para transportar as compras. Higiênicas e atóxicas, têm sua utilização autorizada pela Anvisa para entrar em contato com alimentos e medicamentos. Tudo isso, com a vantagem de serem reutilizáveis e 100% recicláveis.

O que poucos sabem é que, além dessas vantagens, as sacolinhas plásticas também oferecem uma relevante contribuição ao meio ambiente. Por terem uma longa vida, elas armazenam por décadas o carbono e a energia que entraram em sua fabricação. Assim, contribuem para não agravar o efeito estufa. Sua reciclagem contínua permite a redução do consumo de matérias-primas não renováveis.

O consumidor vem sendo estimulado a utilizar responsavelmente as sacolinhas e não desperdiçá-las pelo Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, uma iniciativa da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, do Instituto Nacional do Plástico (INP) e da Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief).

O programa recebeu o apoio da Abras (Associação Brasileira de Supermercados) e de suas filiadas nos Estados mais importantes do país. E espalhou-se pelo país, com resultados bastante promissores.

Em 2008, primeiro ano de implementação do programa, houve uma redução de 10,5% no número de sacolas fabricadas. No primeiro semestre de 2009, a redução subiu para 16,2%, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Isto significa que, de 17,9 bilhões de sacolinhas fabricadas em 2007, o Brasil passou para 16,4 bilhões em 2008. Para 2009, a previsão é de 15 bilhões.

Isso foi possível graças ao cumprimento das várias etapas daquele programa. A primeira foi a fabricação de sacolas mais resistentes, dentro da Norma Técnica ABNT nº 14.937. Isso acabou com a necessidade de colocar um saquinho dentro do outro para transportar produtos mais pesados.

A segunda etapa foi o engajamento de 4 das 6 maiores redes de supermercados do país, que passaram a utilizar as sacolinhas resistentes e orientaram empacotadores, caixas e consumidores para aproveitarem a plena capacidade dessas embalagens.

Os consumidores também têm sido estimulados pelo governo e pela mídia a Reduzirem o consumo, Reutilizarem e Reciclarem as sacolas. A mais recente dessas iniciativas tem sido a veiculação de uma grande campanha publicitária nacional nos principais meios de comunicação do país, divulgando essas práticas.

É sempre oportuno lembrar outra alternativa para a redução do consumo dessas embalagens. As sacolas ecológicas – ecobags - estão na moda e ganharam espaço como alternativa ambientalmente amigável às necessidades cotidianas de transporte das compras. Essas ecobags, são também conhecidas como sacolas retornáveis ou como sacolas de ráfia, de tecido-não-tecido (TNT), de vinil, etc. Quando confeccionadas com esses plásticos, constituem-se numa opção que combina leveza, segurança, versatilidade, estilo, durabilidade e sustentabilidade. São fáceis de limpar sem a utilização de água e sabão, evitam contaminações pelos resíduos das compras e são impermeáveis, além de oferecerem diversas possibilidades de design. E mais, você pode usá-las em dia de chuva e transportar congelados sem qualquer transtorno devido à sua excepcional resistência e impermeabilidade.


Francisco de Assis Esmeraldo é engº químico, presidente da Plastivida Instituto Sócio-Ambiental dos Plásticos, membro do Conselho Superior de Meio Ambiente da FIESP, do Conselho

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Embalagens e a prática dos 3Rs

Depois do sucesso de acessos dos vídeos O Mundo sem Embalagens, recebemos mais dois vídeos: o primeiro é da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE) que mostra em uma animação como seria a farmácia e a feira com e sem embalagens, e o segundo da Assosciação dos Produtores de Plástico da Malásia (MPMA) sobre os 3R´s. Se você também quiser indicar vídeos ou textos ou imagens, mande um email para contato@sacolinhasplasticas.com.br